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Lugares de contemplação e reflexão sobre Arte em destaque no JN

Bragança celebra dezessete anos do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, com programação exigente e parcerias com Gulbenkian, Millennium/BCP e D. Maria II

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  • Nascida em 1948 numa aldeia chamada Vieiro, no concelho de Vila Flor, no Nordeste de Trás-os-Montes, sou a segunda de seis irmãos.
  • Na década de sessenta viveu-se muita pobreza; as emigrações para França e Alemanha ocorreram em silêncio, para fugir da fome e da Guerra do Ultramar.
  • As mulheres da aldeia tornaram-se as minhas heroínas e, depois de 1974, deram origem às séries de pinturas Marias e As Escolhidas.
  • Em Bragança, criou‑se o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, inaugurado em 2008, marco de 17 anos de programação.
  • O Centro estabeleceu parcerias com instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Millennium/BCP, Teatro D. Maria II, Atelier-Museu Júlio Pomar e Fundação EDP/MAAT, contribuindo para uma centralidade cultural na região.

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, inaugurado em 2008, celebra 17 anos de atividade museológica e programação artística. Instalada na Rua Abílio Beça, junto à Praça da Sé, a instituição tem dinamizado a vida cultural da cidade com uma programação de referência.

Ao longo de quase duas décadas, o Centro estabeleceu parcerias com entidades públicas e privadas de relevo, incluindo a Fundação Calouste Gulbenkian, a colecção Millennium/BCP, o Teatro D. Maria II, o Atelier-Museu Júlio Pomar e a Fundação EDP/MAAT. Estas colaborações permitiram traçar uma linha de programação que reúne artistas nacionais e internacionais.

A perspectiva da criadora e titular do espaço, Graça Morais, está associada a uma visão de centralidade cultural para Bragança. O Centro tornou-se espaço de encontro e reflexão sobre a Arte e o Mundo, articulando exposições com a prática criativa de quem aqui trabalha há 50 anos.

Contexto histórico e propósito

A obra de Graça Morais nasceu de uma memória coletiva ligada a Vieiro, vila de Vila Flor, Nordeste de Trás-os-Montes. A artista utiliza a sua produção para refletir sobre a vida rural, a violência de género e as transformações sociais vividas após 1974, mantendo um compromisso com a dignidade humana nas suas peças.

Impacto e perspetivas futuras

Segundo a instituição, a instalação criou uma nova centralidade cultural em Bragança e consolidou relações entre museus, espaços artísticos e científicos. A expectativa é manter parcerias e reforçar o papel do Centro como polo de pensamento, pensamento crítico e criação artística no país.

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