- Em janeiro de mil novecentos e oitenta e três, Ritwik Ghatak teve uma retrospectiva no Festival dos Três Continentes, em Nantes.
- O crítico Charles Tesson escreveu na Cahiers du Cinéma: “É tarde de mais. O mal está feito. Ritwik Ghatak chegou, finalmente. Não percamos os seus filmes.”
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Em janeiro de 1983, após uma retrospectiva dedicada a Ritwik Ghatak no Festival dos Três Continentes, em Nantes, Charles Tesson escreveu na Cahiers du Cinéma uma avaliação contundente sobre a importância de preservar o legado do cineasta indiano. Segundo o crítico, Ghatak tinha chegado à memória do cinema e não devia ser esquecidos os seus filmes, considerados centrais para a compreensão da sua obra.
A análise de Tesson situou Ghatak como uma figura cuja obra merecia continuidade de exibição e estudo, evitando que o seu percurso ficasse comprimido pela passagem do tempo. A declaração surge no contexto de uma crítica que ressalta o impacto cultural do realizador e a necessidade de manter ativos os seus filmes no circuito de mostras e circuitos educativos.
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Contexto histórico: a crítica de 1983 reflecte a tradição de cobrir retrospectivas em festivais como forma de reavaliar cineastas que, na altura, estavam em processo de reconhecimento internacional. A leitura subsequente do material de Tesson reafirma a importância de manter viva a memória de Ghatak no arquivo cinematográfico.