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Verificação: um dos atacantes de Bondi Beach era militar das IDF?

Desmentida a alegação de que um dos autores de Bondi Beach era militar das Forças de Defesa de Israel; investiga-se radicalização pelo Estado Islâmico e treino no estrangeiro

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  • Não existe fonte credível que ligue um dos autores do ataque em Bondi Beach às Forças de Defesa de Israel (IDF); os suspeitos eram Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24 anos.
  • A polícia australiana aponta a ideologia do Estado Islâmico como motivação do crime; pai e filho viajaram recentemente para Davao, Mindanao, nas Filipinas, considerada um viveiro de extremismo, regressando a Australia a 28 de novembro.
  • A unidade de contraterrorismo de Israel, citada pela ABC, acredita que os atacantes receberam treino militar durante a viagem, configurando uma capacidade de ataque adquirida no estrangeiro, e não uma ligação direta ao exército israelita.
  • No carro de Naveed Akram foram encontradas duas bandeiras do Estado Islâmico; as autoridades já tinham sinalizado Naveed em 2019, sem que fosse considerado uma ameaça na altura.

O ataque ocorrido em Bondi Beach, na Austrália, resultou na morte de 15 pessoas e deixou vários feridos. Os dois autores — Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24 — foram identificados como pai e filho. Sajid morreu no confronto com a polícia; Naveed encontra-se hospitalizado.

As autoridades australianas não encontraram evidências de ligação dos autores ao exército israelita. A polícia indicou que o ataque teve origem na ideologia do Estado Islâmico, não numa organização estatal. O inquérito aponta para uma radicalização recente dos indivíduos.

Os investigadores seguem a investigar os motivos do ataque, com foco em possíveis viagens recentes aos Philippines, nomeadamente à cidade de Davao, Mindanao, que é associada a redes extremistas. Os suspeitos regressaram à Austrália a 28 de novembro.

De acordo com a ABC, as autoridades israelitas de contraterrorismo sugerem que os atacantes teriam recebido treino com estilo militar durante a viagem ao sudeste asiático, o que explicaria o comportamento durante o massacre, sem implicar uma ligação ao exército de Israel.

No carro de Naveed foram encontradas duas bandeiras do Estado Islâmico. Naveed já tinha sido identificado em 2019 pela agência de segurança interna australiana, mas não foi considerado uma ameaça à época. Não existia uma célula terrorista maior ligada aos atacantes segundo as autoridades.

As autoridades também indicaram ligações de Naveed a Wisam Haddad, um clérigo cuja atuação tem sido associada a influenciar extremistas entre jovens na Austrália, conforme reportado pela imprensa.

Pai e filho teriam atacado um grupo de judeus reunido para o Hanucá na praia de Bondi, na primeira noite da celebração, causando as mortes descritas. O primeiro-ministro Anthony Albanese sublinhou que o antissemitismo persiste e que o Estado Islâmico é uma ideologia que radicaliza indivíduos.

Segundo relatos internacionais, os dois viviam em Bonnyrigg, um subúrbio de Sydney. Naveed trabalhava na construção; Sajid era proprietário de uma frutaria e possuía licença de porte de arma, com seis armas detidas pela polícia.

A esposa de Sajid, Verena Akram, afirmou ao The Sydney Morning Herald que os dois tinham dito que iam pescar no fim de semana, antes do ataque.

Conclui-se que não é verdadeira a alegação de que um dos atacantes fosse soldado israelita. Naveed Akram nasceu na Austrália e tinha histórico de radicalização ligada ao Estado Islâmico, tendo sido alvo de investigações no passado.

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