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Ministros da UE vão a Lviv para impulsionar adesão da Ucrânia ao bloco

Reunião de dois dias visa desbloquear a adesão da Ucrânia à UE, congelada pelo veto húngaro, com Budapeste a manter críticas e interesses energéticos em foco

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Notícias ao Minuto
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  • A Comissão Europeia afirmou que a Ucrânia está fortemente empenhada no caminho de adesão à União Europeia e a promover reformas.
  • Budapeste mantém-se como obstáculo, com o governo húngaro a vetar as negociações de forma unânime.
  • Uma reunião de dois dias pretende desbloquear as negociações de adesão já aprovadas em 2022, após o veto húngaro.
  • A Hungria mantém críticas aos direitos da minoria húngara na Transcarpátia, às sanções contra a Rússia e aos interesses energéticos do país.
  • A Ucrânia foi invadida pela Federação Russa a 24 fevereiro de 2022, e a reunião visa retomar o processo de adesão.

A Comissão Europeia publicou um relatório que aponta a Ucrânia como fortemente empenhada no caminho de adesão à UE, com reformas em curso. O texto surge num momento em que as negociações têm dificuldade devido a divergências entre Estados-membros. A Hungria mantém reservas ao avanço do processo, especialmente face a questões políticas internas.

A reunião de dois dias tem como objetivo desbloquear negociações já aprovadas em 2022, que ficaram paralisadas após o veto por parte de Budapeste. O objetivo é retomar o ritmo dos capítulos obrigatórios do processo de adesão, em busca de um progresso concreto.

Diplomatas dinamarqueses, citados pela agência Lusa, indicam que a sessão visa acelerar o diálogo entre Bruxelas e Kiev, para que o estatuto de país candidato, concedido à Ucrânia em 2022, se traduza em avanços práticos. A Hungria mantém críticas a vários dossiers.

Contexto

O Governo húngaro, liderado por Viktor Orbán, aponta preocupações com os direitos da minoria húngara na região da Transcarpátia, incluindo aspetos linguísticos e educativos, como motivo de atraso. Além disso, Budapeste tem mostrado reservas quanto às sanções à Rússia e à política externa da UE sobre o conflito ucraniano.

A tensão interna no bloco decorre também de interesses energéticos e diplomáticos, que influenciam a posição húngara. O posicionamento de Budapeste tem sido apontado como principal obstáculo para o consenso necessário à progressão das negociações.

A invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, continua a moldar o calendário e as prioridades do processo de adesão. O conjunto das negociações permanece dependente do alinhamento entre os Estados-membros e do respeito de critérios fundamentais.

O desfecho da reunião será acompanhado de perto por Kiev e por parceiros europeus, que aguardam sinais claros de compromisso europeu com a adesão ucraniana e com as reformas estruturais exigidas.

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