- Após vencer a reeleição na UNITA com 91% dos votos, Adalberto Costa Júnior participou no podcast Na Terra dos Cacos para falar dos desafios de 2027 e de uma possível Frente Patriótica Unida.
- A ideia de uma Frente Patriótica Unida para as próximas eleições pode avançar, ainda que com formatos diferentes de 2022, dado que Abel Chivukuvuku já tem o PRA-JA Servir Angola.
- O Bloco Democrático pode ter de concorrer de forma independente ou corre o risco de ser extinto por não concorrer a dois pleitos consecutivos.
- Costa Júnior afirma ser improvável que o MPLA apresente um candidato novo, pois acredita que João Lourenço pretende um terceiro mandato, e sugere a possibilidade de pressão para alterar a Constituição.
- O político recorda a eleição de 2019 e a anulação em 2021 por alegada dupla nacionalidade, e comenta o golpe na Guiné-Bissau e a resposta da CEDEAO.
Adalberto Costa Júnior, reeleito à cabeça da UNITA com 91% dos votos, revelou no podcast Na Terra dos Cacos os desafios para uma aliança capaz de vencer o MPLA nas eleições de 2027. O dirigente analisa cenários e possibilidades à frente.
O dirigente angolano defende uma Frente Patriótica Unida para 2027, admitindo alterações nos moldes de 2022. Abel Chivukuvuku já tem o PRA-JA Servir Angola, o Bloco Democrático pode concorrer com identidade própria este ano.
Costa Júnior vinca a ideia de que João Lourenço pode concorrer a um terceiro mandato, o que, segundo a Constituição atual, não é possível. O tema levanta a hipótese de pressão para incluir mudanças constitucionais.
O histórico político de Costa Júnior é relevante: eleito pela primeira vez em 2019, a sua vitória foi anulado em 2021 por alegada dupla nacionalidade. Em 2021 houve repetição do congresso com nova eleição.
O episódio surge numa altura em que o debate sobre coalizões históricas, como a Frente Patriótica, persiste em Angola, com outros blocos a exigir participação em listas próprias. O tema reverbera no seio da oposição.
No capítulo internacional, o podcast aborda ainda o golpe na Guiné-Bissau e a resposta da CEDEAO, em contraste com a reação ao Benim, onde houve tentativa de golpe. A diferença de tratamento é analisada no diálogo.
O conteúdo completo continua disponível no episódio quinzenal, divulgado às quartas-feiras, com foco em cenários políticos angolanos e regionais. O portal mantém o compromisso de informar com neutralidade.
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