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Ativista em Hong Kong alvo de campanha de assédio sexual

Cartas com imagens sexualmente explícitas enviadas a vizinhos de ativistas pró-democracia no Reino Unido e Austrália elevam o assédio transnacional; IP rastreado até Hong Kong

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  • Ativistas de Hong Kong vivem em exílio desde a entrada em vigor da Lei de Segurança Nacional de 2020, com campanhas transnacionais de assédio e repressão já registradas.
  • Cartas com imagens sexualmente explícitas falsas de Carmen Lau chegaram aos vizinhos no Reino Unido; posters sobre a mulher de Ted Hui foram enviados por e-mail e afixados na Austrália.
  • O envio foi rastreado até Hong Kong; o remetente das cartas de Carmen Lau permanece desconhecido; é a primeira vez que dissidentes alvo recebem material sexualmente explícito.
  • O conteúdo das cartas associava Lau a atos sexuais fictícios, com o rosto dela em imagens de nus e com o endereço da antiga residência; na Austrália, um poster apresentava um “menu” de serviços sexuais hipotéticos envolvendo a esposa de Ted Hui.
  • A polícia conseguiu rastrear o IP do envio ao território de Hong Kong; ativistas, como Carmen Lau, já eram procurados pela polícia de Hong Kong; meios britânicos citam a ação como escalada do assédio transnacional.

Cartas com imagens sexualmente explícitas de Carmen Lau chegou aos vizinhos no Reino Unido, enquanto posters sobre a mulher de Ted Hui foram enviados para a Austrália. As cartas chegaram às caixas de correio dos vizinhos de Lau no Reino Unido e os materiais australianos foram distribuídos nas ruas de Adelaide e enviados por e-mail ao chefe do ex-legislador. O envio teve origem em Hong Kong, segundo rastreio de IP.

A investigação aponta que as imagens são falsas, mostrando Lau em conteúdos pornográficos e em situações eróticas, com detalhes do corpo e endereços de residência completos. Em Adelaide, o material apresentava um “menu” de serviços sexuais atribuídos à mulher de Hui.

Segundo o The Guardian, esta é a primeira escalada de assédio transnacional contra dissidentes, envolvendo material sexualizado. A polícia de Hong Kong já tinha a ativista Carmen Lau na lista de alvos por alegadas ofensas à segurança nacional.

Quando questionada pela BBC, Lau afirmou que agentes pró-Pequim usaram assédio de género contra ativistas pró-democracia, incluindo ações anteriores em Hong Kong. A responsável destacou o alcance transnacional das táticas utilizadas contra críticas ao regime.

Autoridades britânicas e australianas investigam o caso como violência política de género com implicações para dissidentes no exterior. O material viola normas de respeito e eleva o risco de perseguição a cidadãos com atuação política crítica.

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