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Descobertos fósseis de três répteis marinhos do Cretácico na Colômbia

Descobertas na Colômbia revelam três répteis marinhos do Cretácico, com duas novas espécies, ampliando o conhecimento sobre o antigo mar da região

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Fóssil
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  • Fósseis de três répteis marinhos do período Cretácico foram encontrados na região central da Colômbia pelo Serviço Geológico da Colômbia, nos departamentos de Boyacá, Santander e Cundinamarca.
  • Dois dos fósseis pertencem a novos géneros: Boyacasaurus sumercei (pliossauro de focinho comprido) e Oneirosaurus caballeroi (mosassauro plioplatecarpino), com preservação excepcional.
  • Boyacasaurus sumercei, de cerca de 114 milhões de anos, foi descoberto perto de Villa de Leyva e distingue-se por um parasfenóide alongado no palato.
  • Oneirosaurus caballeroi, de aproximadamente 89 milhões de anos, significa “réptil de sonho” pela excelente preservação.
  • No leito do rio Síquima, em Cundinamarca, foi encontrado um grande ictiossauro de cerca de 110 milhões de anos, o primeiro registo de ictiossauro tunosauria Albiano Superior na Colômbia e na América do Sul.

Fósseis de três répteis marinhos do período Cretácico foram encontrados por investigadores colombianos na região central do país, informou o Serviço Geológico da Colômbia (SGC). As descobertas, datadas entre 114 e 89 milhões de anos, expandem o conhecimento sobre o antigo mar que cobria a Colômbia.

Os achados surgem nos departamentos de Boyacá, Santander e Cundinamarca, e incluem novas espécies e géneros ainda não registados na América do Sul. O SGC sublinhou a diversidade e a preservação de estes fósseis no território colombiano.

Boyacasaurus sumercei

Foi identificada uma nova espécie de pliosauro-de-focinho-comprido, designada Boyacasaurus sumercei. O nome honra Boyacá, local de descoberta, e a expressão local “sumercé”. Os fósseis consistem em dois espécimes com cerca de 114 milhões de anos, encontrados perto de Villa de Leyva.

Este pliossauro distingue-se por possuir um osso no palato, o parasfenóide, com uma projeção particularmente longa, o que o diferencia de congéneres do Cretácico. Analistas do Museu Geológico Nacional apontam que a característica sugere ligações a espécies mais antigas.

Oneirosaurus caballeroi

Em Lebrija, Santander, foi encontrado um mosassauro que representa um novo género e espécie, o mosassauro plioplatecarpino Oneirosaurus caballeroi. Com aproximadamente 89 milhões de anos, o registo destaca o excepcional estado de preservação do fóssil.

O estudo indica que o espécime pode contribuir para compreender a evolução dos mosassauros no final do Cretácico. Pesquisadores ressaltam a importância da descoberta para o conhecimento da diversidade destes répteis marinhos.

Thunnosauria ictiossauro

No leito do rio Síquima, em Cundinamarca, surgiu um grande ictiossauro com cerca de 110 milhões de anos. Trata-se do primeiro registo de ictiossauro tunosauria na Colômbia e na América do Sul para o Albiano Superior.

O esqueleto axial encontra-se parcialmente preservado, com costelas, vértebras e fragmentos de barbatanas. O investigador Daniel Pomar explica que a ausência de registos similares na região reforça a novidade da descoberta.

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