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Daniel Chapo aponta sabotagem no início do mandato

Chapo admite início de mandato marcado por instabilidade e sabotagem, mas aponta estabilização, diálogo e reformas para recuperar confiança pública

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O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, preside à cerimónia de assinatura de um acordo, entre o Presidente moçambicano e os principais partidos políticos de Moçambique, referente aos termos para as reformas estatais, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país, em Maputo, Moçambique, 05 de março de 2025. LUÍSA NHANTUMBO/LUSA
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  • O presidente moçambicano, Daniel Chapo, afirmou que o início do mandato, em janeiro, foi afetado por episódios de instabilidade e sabotagem, relacionados com as manifestações pós-eleitorais.
  • O balanço aponta 11 meses e 3 dias de governação, sendo que apenas oito meses correspondem à governação plena.
  • O ano ficou marcado pela recessão económica, com quatro trimestres consecutivos de contração, após violência pós-eleitoral que causou mais de 400 mortos, saques e destruição de património público e empresarial.
  • Chapo disse que nos primeiros oito meses houve sinais de uma nova forma de governar, com diálogo nacional práctico, aproximação entre Estado e cidadãos e reformas para combater desigualdades.
  • O chefe de Estado afirmou que a informação é um exercício de diálogo com o povo moçambicano e visa responder a como está hoje a nação, enfatizando governança transparente e próxima das pessoas.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, afirmou no parlamento que o início do mandato, em janeiro, foi marcado por episódios de instabilidade e sabotagem. O balanço do estado da nação indica que 11 meses e 3 dias de governação tiveram apenas oito meses de governação plena.

A apresentação decorreu hoje, por volta das 10h15 locais, na Assembleia da República, em Maputo. O país vive uma recessão económica marcada por quatro trimestres consecutivos, associada aos distúrbios pós-eleitorais de outubro de 2024.

Os combates entre grupos de protesto e forças de segurança resultaram em mais de 400 mortos e em saques e destruição de património público e empresarial. Os eventos seguiram as eleições gerais de 9 de outubro, cujos resultados não foram reconhecidos pelo candidato Venâncio Mondlane.

Chapo, que está a apresentar o seu primeiro informe sobre o estado da nação, disse que os primeiros oito meses mostraram sinais de uma nova forma de governar. Definiu a estabilização, o diálogo diário com o povo e reformas estruturais como prioridades.

O chefe de Estado destacou que o país enfrenta desafios complexos, mas possui uma força coletiva que vem do povo moçambicano. Afirmou que o processo de informação do estado da nação é um exercício de diálogo entre governantes e governados, fortalecendo o Estado de direito.

Afirmou ainda que a informação apresentada pretende responder à pergunta sobre o estado atual da nação, ressaltando que cada cidadão é parte ativa no projeto comum. Garantiu que o objetivo é governar com transparência, próximo das pessoas e visando resultados.

Chapo encerrou ao reiterar que o momento exige responsabilidade, serenidade e firmeza para proteger vidas humanas e património público. O presidente lembrou que o país nasceu do povo e que o governo depende dele para orientar a governação.

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