- Catarina Martins afirmou, em Gondomar, no debate organizado pela Frente Cívica sobre o papel do Presidente no combate à corrupção, que Portugal não é um país de fascistas e que, numa segunda volta, o rato Mickey venceria quem tiver ideias extremistas.
- Dito isto, a candidata criticou o uso de jogos eleitorais e de tactismo, dizendo que não resolvem as ideias que estão a crescer na sociedade.
- Afirmou que, se não existissem candidaturas à Esquerda, o debate seria sobre burcas em vez de discutir o pacote laboral.
- Disse que a moderação de centro não tem correspondido às necessidades das pessoas e que isso facilita o caminho para outro perigo, com a esquerda a referir a ascensão da extrema-direita na Europa.
- Concluiu que existe um caminho novo que não tem dado resultados no resto da Europa e defendeu ir à luta para enfrentar a escalada da extrema-direita em Portugal.
Catarina Martins afirmou esta terça-feira, em Gondomar, que Portugal não é um país de fascistas e que, numa segunda volta, até o Mickey Mouse venceria contra ideias extremistas. A declaração ocorreu durante um debate organizado pela Frente Cívica sobre o papel do Presidente no combate à corrupção.
A candidata sublinhou que o país não está em causa no que diz respeito aos valores do Estado de Direito Democrático. Acrescentou que a discussão não deve centrar-se em estratégias eleitorais, mas nas ideias que ganham terreno na sociedade.
Martins também questionou a lógica de aritmética eleitoral e de candidaturas em cima do término de campanhas. Defendeu que, sem uma discussão focada no pacote laboral, o país pode evoluir para um debate estéreis sobre moderações.
Ao longo do discurso, apontou que a ascensão da extrema-direita na Europa é um fenómeno a enfrentar, defendendo um caminho de luta e mudanças. Concluiu que é necessário ir para a frente com novas respostas, em vez de manter o caminho tradicional.
A candidata referiu ainda que a ausência de respostas adequadas por parte de um centro de regime pode abrir espaço a desafios ainda maiores. Considerou que a Europa tem dados que justificam cautela, e pediu uma abordagem distinta para Portugal.
Sobre o contexto atual, Catarina Martins afirmou que o caminho para lidar com a extrema-direita não passa pela abstenção, mas pela participação cívica ativa. Chamou a atenção para a necessidade de políticas que fortaleçam o Estado de Direito.
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