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Conselho da Segurança alerta Portugal não pode baixar a guarda

A campanha de Portugal ao Conselho de Segurança exige reforçar apoios nos próximos seis meses, com foco em organizações regionais em Nova Iorque, para consolidar votos em 2026

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Observador
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  • Portugal concorre a um assento não permanente no Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2027/2028; a candidatura foi formalizada em janeiro de 2013 e já teve três mandatos anteriores.
  • A eleição está definida para a 80.ª Assembleia-Geral da ONU, em 2026, para o mandato de dois anos; os concorrentes diretos na região são a Alemanha e a Áustria.
  • Nos próximos seis meses é crucial reforçar apoios, manter o movimento de sensibilização e mobilizar apoio público e diplomático, incluindo junto de organizações regionais em Nova Iorque.
  • Em Nova Iorque, Portugal apresentou o logótipo da campanha e enfatizou as vantagens do país para o assento, defendendo uma campanha de todos os portugueses e não apenas do Governo.
  • O Conselho de Segurança é composto por quinze membros, cinco permanentes com veto e dez não permanentes; haverá eleição para 2027/2028, num contexto de possível novo secretário-geral em 2026.

Portugal intensifica a campanha para o Conselho de Segurança da ONU, em curso desde 2013, com foco nos próximos seis meses para confirmar apoios junto de organizações regionais em Nova Iorque. A eleição está marcada para 2026, na 80.ª Assembleia-Geral, para o mandato 2027/2028.

Quem está envolvido inclui o Governo português, especialmente o Ministério dos Negócios Estrangeiros, com a figura de Paulo Rangel a destacar a necessidade de manter a mobilização. A sociedade civil e outras esferas do Executivo também devem participar ativamente na divulgação do programa.

Portugal concorre aos dois lugares de membros não permanentes do grupo da Europa Ocidental e Outros Estados, disputando com Alemanha e Áustria. O lema da candidatura é “Prevenção, Parceria, Proteção”, e a campanha já angaria apoios ao longo de vários governos desde 2013.

Contexto e objetivos

A campanha já teve três mandatos não permanentes, em 1979-1980, 1997-1998 e 2011-2012, e formalização ocorreu em 2013. As palavras de Rangel indicam que, embora haja Estados-membros ainda indecisos, é crucial confirmar votos nos próximos meses, dada a possibilidade de mudança de alianças.

Nova Iorque é o eixo da sensibilização, onde Portugal pretende apresentar o logótipo da campanha e evidenciar as vantagens de ocupar o assento não permanente. O país defende uma candidatura alicerçada no esforço conjunto de Governo, instituições e sociedade civil.

Perspetivas e perspetiva de liderança

A eleição decorrerá em 2026, com o termo de dois anos a começar em 2027. Antecipando o cenário, não está descartada a possibilidade de um novo secretário-geral em 2026, o que aumenta a importância da mobilização diplomática. A prioridade é manter a trajetória de apoio já alcançado.

Paulo Rangel ressalta que o trabalho de convite, sensibilização e divulgação do programa deve manter-se em alta nos seis meses finais. Segundo o político, abandonar as ações agora significaria perder oportunidades de consolidar tendências de voto.

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