- Salvador Sobral criticou a decisão da RTP de participar no Festival Eurovisão da Canção, apesar da presença de Israel na próxima edição.
- Em vídeo no Instagram, disse que a RTP “tem mais uma vez medo de fazer a coisa certa” e comparou com o concerto Juntos por Gaza.
- O artista questionou se quem ganha o Festival da Canção deveria ir à Eurovisão.
- A RTP confirmou ter votado a favor de alterações às regras para maior transparência e confiança no evento.
- Portugal manterá a participação na edição de 2026, em Viena, enquanto Espanha, Países-Baixos, Irlanda e Eslovénia já anunciaram boicote.
Salvador Sobral criticou a decisão da RTP de manter Israel na próxima edição do Festival Eurovisão da Canção. Em vídeo publicado no Instagram, o vencedor de 2017 afirmou que a televisão pública portuguesa tem medo de fazer a coisa certa. A comparação entre a transmissão de um concerto solidário e a participação na Eurovisão gerou reação.
A RTP confirmou ter votado a favor de alterações nas regras do Festival, com o objetivo de aumentar a transparência e a confiança no evento. O foco está na clareza de procedimentos e na gestão da competição que envolve diversos países. Portugal mantém participação em 2026.
Portugal assegurou a presença na edição de Viena, em 2026, conforme anunciou a própria televisão pública. O anúncio ocorre numa altura em que o debate sobre a inclusão de Israel continua a dividir países e organizações ligadas ao concurso.
Reação de Salvador Sobral
Sobral rebateu publicamente a participação de Israel, questionando se o formato atual do Festival favorece a justiça e a coerência entre as ações da RTP e as escolhas do concurso. O artista defende que o país deveria reconsiderar a forma de premiar artistas nacionais.
Posição da RTP e participação futura
A RTP referiu que as alterações nas regras visam maior transparência, sem alterar o objetivo de representar Portugal na competição. A confirmação de Viena 2026 reforça o compromisso com a atuação portuguesa no evento internacional.
Boicotes anunciados por alguns países
Spania, Países Baixos, Irlanda e Eslovénia anunciaram boicote à edição seguinte, numa posição partilhada por alguns estados face à participação de Israel. A situação aumenta a tensão entre participantes e organizadores do concurso.
