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Oposição argentina vê nomeação de militar para Defesa como retrocesso

Nomeação de militar para Ministro da Defesa, pela primeira vez desde 1983, é vista como retrocesso democrático que pode envolver as Forças Armadas na política

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Notícias ao Minuto
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  • O gabinete do presidente argentino, Javier Milei, anunciou a nomeação de Carlos Alberto Presti, atual chefe do Estado-Maior do Exército, para chefiar o Ministério da Defesa.
  • Presti será o primeiro militar a ocupar o cargo desde a restauração da democracia em mil novecentos oitenta e três e tomará posse em dez de dezembro, quando o ministro atual deixará o cargo.
  • Oppositores e organizações de direitos humanos consideram o movimento um retrocesso democrático; Agustín Rossi disse que é um enorme retrocesso para a democracia argentina e para as Forças Armadas.
  • O deputado Jorge Taiana afirmou que a liderança civil das Forças Armadas é consenso há mais de quarenta anos e que nomear um militar implica uso partidário; citou falha na implementação de aumentos salariais.
  • A Presidência destacou que a nomeação visa promover a profissionalização, modernização e despolitização das Forças Armadas; Luis Petri deixará o cargo e será substituído por Alejandra Monteoliva, com Patricia Bullrich também a sair para integrar o Parlamento.

Foi anunciada a nomeação de Carlos Alberto Presti, atual chefe do Estado-Maior do Exército, para o Ministério da Defesa da Argentina. Caso confirme, seria o primeiro militar a chefiar a pasta desde a restauração da democracia em 1983, com posse marcada para 10 de dezembro, quando o ministro em funções, Luis Petri, deixa o cargo.

O anúncio foi feito pelo gabinete do Presidente Javier Milei. A decisão provocou críticas de opositores e de organizações de direitos humanos, que alegam retrocesso democrático e apontam para maior envolvimento das Forças Armadas em assuntos políticos. Defensores da autonomia civil da Defesa destacam consistência histórica de liderança civil.

Reações de ex-ministros e deputados apontam a tensão entre tradição e mudanças estratégicas. Agustín Rossi, ex-ministro da Defesa, descreveu a nomeação como retrocesso para a democracia e para as Forças Armadas, ressaltando a necessidade de proteção institucional diante de cargos políticos. Jorge Taiana, que já ocupou a pasta, concorda em partes, enfatizando o consenso de liderança civil e mencionando falhas no governo atual.

O anúncio também envolve a transição de pessoal: a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, será substituída pela atual Secretária de Segurança Nacional, Alejandra Monteoliva, a 10 de dezembro, data em que o Parlamento deverá receber Petri. O objetivo oficial é promover a profissionalização, modernização e despolitização das Forças Armadas, conforme comunicado da Presidência.

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