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Retirada de subsídios aos combustíveis alivia contas públicas em 2,6 biliões kz

Governo angolano prevê poupar mais de 2,6 biliões de kwanzas em subsídios aos combustíveis em 2026, com OGE aprovado e cortes de 4,1% face a 2025

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Forbes África Lusófona
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  • A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, afirmou que o Executivo prevê poupar mais de 2,6 biliões de kwanzas em subsídios aos combustíveis em 2026.
  • O Orçamento Geral do Estado para 2026 (OGE 2026) foi aprovado pela Assembleia Nacional, com receitas e despesas globais de 33,2 biliões de kwanzas.
  • O montante representa uma redução de 4,1% face ao Orçamento de 2025, assente num preço médio do petróleo de 61 dólares por barril.
  • A retirada progressiva dos subsídios aos combustíveis iniciou-se em junho de 2023, no âmbito do reequilíbrio das contas públicas, por recomendação do Fundo Monetário Internacional.
  • O Governo pretende aprofundar a racionalização da despesa pública, incluindo a reforma do sector empresarial público para reduzir subsídios operacionais atribuídos a empresas públicas.

A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, em Luanda, afirmou que o Executivo prevê poupar mais de 2,6 biliões de kwanzas em 2026 com a continuação da retirada gradual dos subsídios aos combustíveis. O montante representa cerca de 2,4 mil milhões de euros.

A proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026, já aprovada pela Assembleia Nacional, estima receitas e despesas globais de 33,2 biliões de kwanzas (aprox. 31 mil milhões de euros). O documento envolve uma redução de 4,1% face a 2025, com base numa média de preço do petróleo de 61 dólares por barril.

Angola iniciou a retirada progressiva dos subsídios aos combustíveis em junho de 2023, no âmbito do reequilíbrio das contas públicas, seguindo recomendação do FMI. O Governo tem seguido uma abordagem faseada, sem calendário rígido, para mitigar impactos sociais.

Recalibrar despesas e eficiência

A ministra explicou que o objetivo é aprofundar a racionalização da despesa pública, não apenas pelo preço, mas pela eficiência do processo e melhores relações comerciais. O Estado pretende quantificar as quantidades adquiridas para suportar apenas o que é imprescindível.

Para além dos subsídios aos combustíveis, existem subsídios operacionais atribuídos a empresas públicas. Vera Daves de Sousa defendeu acelerar a reforma do setor empresarial público para tornar as empresas mais eficientes, rentáveis e capazes de gerar dividendos, reduzindo a necessidade de subsídios.

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