- A Fase 2 do Projeto Leap testou criptografia pós-quântica no sistema de pagamentos Target2, envolvendo o BIS, a Swift e os bancos centrais de Itália, França e Alemanha.
- Os cenários de teste foram executados com sucesso, demonstrando a viabilidade da migração para criptografia pós-quântica.
- Os testes mostraram diferenças de desempenho entre algoritmos tradicionais e quânticos, indicando a necessidade de mais testes e de preparação.
- O relatório aponta desafios organizacionais e técnicos, incluindo governança, sensibilização, alocação de recursos e desenvolvimento de competências.
- O BIS destaca que migrar para soluções resistentes à computação quântica é complexo e requer preparação antecipada e colaboração entre instituições para a resiliência do sistema financeiro.
O BIS, em conjunto com a Swift e bancos centrais de Itália, França e Alemanha, avançou com a Fase 2 do Projeto Leap, testando criptografia pós-quântica num sistema de pagamentos operacional do Target2. A iniciativa visa fortalecer a resiliência do sistema financeiro frente a computadores quânticos.
Durante os testes, as assinaturas digitais tradicionais foram substituídas por criptografia pós-quântica, com ajustes em componentes do sistema para compatibilidade com bibliotecas atualizadas. O ambiente simulado demonstrou a viabilidade da migração sem interromper operações.
Os cenários executados mostraram viabilidade, mas também diferenças de desempenho entre algoritmos clássicos e quânticos, sugerindo maior need de validação, governança e capacitação antes da transição. O BIS destaca que a migração é complexa e envolve todo o ecossistema financeiro.
Resultados e implicações
Os testes apontam a necessidade de preparar recursos, pedagógica entre instituições e governança para implementação futura. Investimentos em interoperabilidade e agilidade criptográfica são citados como próximos passos para assegurar continuidade de serviços.
A colaboração entre BIS, Swift e autoridades envolvidas permanece central para assegurar uma transição segura. O relatório do projeto detalha aprendizados sobre desempenho, interoperabilidade e gestão de mudanças para o setor.
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