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Entre 2 e 4 mil glaciares podem desaparecer por ano até 2050

Estudo com mais de 200.000 glaciares prevê pico de extinção entre dois e quatro mil por ano, variando com o aquecimento (2041–2050) e em Alpes e Andes

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Diário de Notícias da Madeira
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  • Um estudo publicado na revista Nature Climate Change aponta pico de extinção de glaciares entre dois mil e quatro mil por ano, dependendo do aquecimento global.
  • Em cenário de aquecimento de 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, o pico ocorre em 2041 com cerca de dois mil glaciares por ano; em 4,0 °C, até quatro mil por ano em meados de 2050.
  • O estudo analisou mais de duzentos mil glaciares e utiliza quatro cenários de aquecimento global; picos precoces podem ocorrer nos Alpes Europeus e Andes, com metade dos glaciares a desaparecer nas próximas duas décadas em regiões de pequenos glaciares.
  • Limitar o aquecimento a 1,5 °C pode duplicar o número de glaciares restantes até 2100, comparado com um cenário de 2,7 °C, e evitar a perda quase total sob 4,0 °C.
  • O recuo dos glaciares afeta água, turismo, cultura e economia de comunidades que dependem deles, com impactos culturais, económicos e até espirituais.

Aumento das temperaturas globais deverá provocar o pico de extinção dos glaciares ainda este século, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira. A análise destaca que o número de glaciares que desaparecem depende do aquecimento mundial.

Foram avaliados mais de 200.000 glaciares, recorrendo a quatro cenários de aquecimento. O objetivo é estimar o ano em que ocorrerá o maior ruído de perdas, o chamado pico de extinção.

O estudo, publicado na Nature Climate Change, aponta que limitar o aquecimento a 1,5 °C pode manter mais glaciares em 2100 do que trajetórias com aquecimentos superiores. A diferença é significativa a nível global.

Cenários e números-chave

Se o aquecimento chegar a 1,5 °C, o pico de perdas ronda as 2.000 glaciares por ano, em 2041. Com 4,0 °C, esse máximo pode chegar a cerca de 4.000 por ano, por volta de meados de 2050.

Os investigadores destacam que regiões com pequenos glaciares, como os Alpes Europeus e a Cordilheira dos Andes, podem experimentar picos precoces. Nesses locais, metade dos glaciares pode cessar de existir nas próximas duas décadas.

A resta de informações indica impactos culturais, econômicos e até espirituais em comunidades que dependem da água e do turismo associados aos glaciares. A redução pode afetar fluxos hídricos e receitas locais.

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