- A Fundação BNP Paribas Portugal vai financiar dois projetos da BIOPOLIS (SHOW-IT e OCEANPATH) com um total de 1,5 milhões de euros.
- Os projetos destacaram‑se entre 163 candidatos de 20 países na Iniciativa Clima e Biodiversidade, lançada pela BNP Paribas em fevereiro, que prevê sete milhões de euros para onze finalistas.
- OCEANPATH recebe 760 mil euros para criar uma zona protegida no alto mar entre Cabo Verde e o Golfo da Guiné, incluindo marcação de tubarões com transmissores e modelos 3D de distribuição.
- O objetivo é identificar corredores de migração e zonas críticas, analisando o impacto do aquecimento global nas espécies marinhas por meio de marcação satélite.
- O investigador Nuno Queiroz explica que as maiores ameaças à megafauna marinha são atividades humanas e alterações climáticas, e que o estudo vai mapear onde essas espécies estão mais expostas ao risco.
Dois projetos da BIOPOLIS foram induzidos entre 163 candidaturas de 20 países na Iniciativa Clima e Biodiversidade, lançada em fevereiro pela Fundação BNP Paribas. O financiamento total é de 7 milhões de euros para 11 finalistas.
A BIOPOLIS receberá 1,5 milhão de euros para os projetos SHOW-IT e OCEANPATH, desenvolvidos pela associação com sede em Vila do Conde. A seleção surgiu de um concurso internacional promovido pela fundação-mãe, com base em França.
OCEANPATH recebe 760 mil euros para criar uma zona protegida no alto-mar entre Cabo Verde e o Golfo da Guiné. O projeto inclui marcação de tubarões com transmissores e modelos 3D de distribuição para identificar corredores de migração e áreas críticas.
Projetos e objetivos
Nuno Queiroz, investigador auxiliar da Cibio – Associação BIOPOLIS, reforça que as maiores ameaças aos megafauna marinhos são atividades humanas e alterações climáticas. O estudo pretende medir a influência de variáveis ambientais como temperatura e oxigênio no comportamento de três espécies de tubarões.
Os tubarões serão marcados com transmissores de satélite, permitindo gerar modelos de distribuição em 3D, incluindo profundidade. A meta é identificar áreas-chave, corredores de migração e zonas de agregação na região, avaliando o grau de risco.
As informações resultantes devem servir de base para estratégias de proteção da megafauna marinha no Atlântico Norte-ocidental, com foco na região do Golfo da Guiné.
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