- Alunos do 5º1 da Escola Afonso de Paiva visitaram a Câmara de Castelo Branco e entregaram uma carta de preocupação ambiental sobre o Projeto Sophia.
- O presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, recebeu a turma, acompanhado pela vereadora da Educação, Christelle Domingos, que explicou a visão do município sobre a transição energética.
- A autarquia afirmou que a implementação de centrais solares de grande dimensão deve ser feita com cautela e responsabilidade, respeitando o ordenamento do território, a biodiversidade, o patrimônio natural, as atividades económicas locais e a saúde das populações.
- Foi apresentada e aprovada por unanimidade uma moção contra grandes centrais solares, e a Câmara participou, com a CIM Beira Baixa, numa posição formal desfavorável na Consulta Pública do Projeto Sophia.
- Apesar de Castelo Branco não ser diretamente afetado pela instalação, o município integrou a posição contrária e reforçou as preocupações com a área potencialmente abrangida pelo projeto.
Os alunos do 5º1 da Escola Afonso de Paiva visitaram a Câmara de Castelo Branco após receberem um convite do presidente da Câmara. Entregaram uma carta em que manifestavam a sua preocupação ambiental com o Projeto Sophia.
No gabinete do autarca, Leopoldo Rodrigues recebeu a turma e foi acompanhado pela vereadora do Pelouro da Educação, Christelle Domingos. Explicou que o Município reconhece a importância da transição energética e das energias renováveis para um futuro sustentável.
A Câmara mostrou-se unânime na aprovação de uma moção contra grandes centrais solares. Participou, ainda, em conjunto com a CIM Beira Baixa, numa posição formal desfavorável na Consulta Pública do Projeto Sophia.
Contexto do Projeto Sophia
O texto identifica preocupações com a extensão da área afetada pelo projeto e os potenciais impactos na paisagem, no uso agrícola e florestal do solo, nas condições climáticas, na saúde das populações e nos habitats de fauna e flora.
Apesar de Castelo Branco não ser diretamente afetado pela instalação, prevista para Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova, a Câmara participou ativamente na posição da CIM Beira Baixa. Em 21 de novembro, foi ainda aprovada por unanimidade uma moção sobre centrais solares de grande dimensão.