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Meruge denuncia novamente descargas de efluentes lácteos no Rio Cobral

Meruge denuncia nova descarga ilegal de efluentes lácteos no Rio Cobral; exige revogação de autorizações, ETAR coletiva e reunião urgente entre autoridades

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Rádio Boa Nova
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  • O Rio Cobral voltou a sofrer descargas de efluentes lácteos, segundo a Junta de Freguesia de Meruge, que denuncia impunidade e falta de respostas das autoridades.
  • A autarquia aponta que as descargas vêm de queijarias na Catraia de S. Romão/Carragosela, Seia, gerando espuma branca e odor agressivo para lençóis freáticos, pastos e população.
  • A Junta já denunciou as descargas em seis de janeiro e onze de maio de dois mil e vinte e cinco, e acusa falta de retorno efetivo das autoridades.
  • Propõe a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais coletiva para tratar os efluentes lácteos e a revogação das autorizações de descargas, para limitar os cruzamentos de efluentes.
  • Exige reunião urgente com a Câmara Municipal de Seia, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, o Ministério do Ambiente, a Guarda Nacional Republicana, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e outras entidades para mitigar o problema ambiental.

O Rio Cobral voltou a receber descargas de efluentes lácteos, segundo a Junta de Freguesia de Meruge. A denúncia ocorre após episódios anteriores em janeiro e maio de 2025, sem respostas efetivas das autoridades. A autarquia acusa o setor industrial local e aponta falhas de fiscalização.

A Junta liderada pelo presidente João Abreu afirma que as descargas são criminosas e recorrentes. Alega que queijarias na Catraia de S. Romão/Carragosela, no concelho de Seia, vespostam o problema, com nevascas que geram espuma tóxica e odores nauseabundos no rio e nas estruturas ribeirinhas.

A autarquia diz ter informado a Agência Portuguesa do Ambiente, a GNR, a Secretaria Geral do Ambiente e as câmaras de Seia e Oliveira do Hospital, entre outros. Contudo, afirma não ter recebido retorno sobre diligências efetuadas.

Para Meruge, a situação reclama medidas urgentes e estruturais. Propõem uma ETAR coletiva para tratar os efluentes das fábricas, bem como a revogação de autorizações de descargas concedidas às empresas, com monitorização rigorosa.

A Junta de Meruge também solicita reunião urgente entre a Câmara de Seia, a Câmara de Oliveira do Hospital, o Ministério do Ambiente, a GNR, a CCDR Centro e outras entidades competentes. O objetivo é mitigar os impactos ambientais continuados no Cobral.

Além das medidas, a autarquia reforça a necessidade de fiscalização mais eficaz e de esclarecimentos públicos sobre o papel das autoridades no território. A defesa do ambiente continua a ser apresentada como prioridade local.

Na prática, o que está em jogo é a gestão de efluentes lácteos e a proteção dos lençóis freáticos, pastagens e saúde da população ribeirinha. A Junta de Meruge mantém o apelo por soluções urgentes.

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