- A União Europeia (UE) apresentou até 2040 uma estratégia para substituir plástico e outros derivados de fontes fósseis por materiais de base biológica, visando crescimento verde.
- Foi criada a Aliança para uma Europa de Base Biológica pela UE para acelerar a transição e assegurar a procura.
- Grandes empresas comprometeram‑se a comprar dez mil milhões de euros em materiais de base biológica até 2030, para financiar biorrefinarias e reduzir a dependência de fósseis.
- A estratégia prevê que até 2040 os materiais e produtos biológicos sustentáveis, como construção, químicos, têxteis, fertilizantes e plásticos, sejam amplamente utilizados na UE.
- A iniciativa pretende desbloquear investimento na cadeia de produção biológica ao resolver a Lacuna de Inovação, estimulando a procura de conteúdos de base biológica nos produtos.
A Comissão Europeia apresentou uma estratégia para ampliar o uso de materiais de base biológica até 2040, substituindo fósseis em plástico, fertilizantes e outros derivados. A medida integra a Agenda Europe de bioeconomia, com foco na transição para uma economia circular.
Foi criada a Aliança para uma Europa de Base Biológica, que reúne grandes empresas para apoiar a transição. O objetivo é que estas entidades adquiram, até 2030, 10 mil milhões de euros em materiais biológicos, financiando biorrefinarias e reduzindo a dependência de fósseis.
Até 2040, a UE pretende que materiais biológicos sustentáveis ganhem presença significativa nos setores da construção, química, têxtil e agricultura. A estratégia visa responder a lacunas de inovação, promovendo eficiência de procura e custos de entrada, para levar tecnologias de base biológica à escala industrial.
O que muda na prática
A Comissão calcula que a procura consolidada de biobase estimule investimentos em biorrefinarias e impulsione a ruptura com cadeias dependentes de fósseis. A iniciativa envolve metas de aquisição por parte de empresas e apoios regulatórios para favorecer bioplásticos, fibras têxteis e biofabricação.
Contexto europeu
O pacote reforça o marco da bioeconomia existente, ampliando parcerias setoriais e alinhando objetivos com políticas de sustentabilidade. A proposta foca setores como alimentação, saúde, energia, indústria e ecossistemas, com impactos previstos na cadeia de valor até 2040.