- O Babell é um novo projeto cultural para o Porto, promovido pela Fundação Livraria Lello com a Câmara do Porto como parceira, e começa em junho de 2026.
- Salman Rushdie, Margaret Atwood, Olga Tokarczuk e Byung-Chul Han aparecem entre os cabeças de cartaz.
- De 24 a 30 de junho vão ocorrer conferências, exposições, performances e concertos em vários espaços públicos da cidade.
- A entrada nas atividades é gratuita mediante um voucher obtido na compra de um livro, nas 70 livrarias da cidade.
- A programação inclui a exposição de Daniel Mordzinski e envolve a comunidade local, com foco na implementação do Plano Municipal de Leitura pela autarquia.
Salvaguardando a identidade literária do Porto, o Babell promete transformar a cidade em uma “cidade-livro” a partir de junho de 2026. O foco está na promoção da leitura e da cultura, com participação de escritores de renome internacional.
O projeto é promovido pela Fundação Livraria Lello, com a Câmara Municipal do Porto como parceira. Entre os cabeças de cartaz confirmados estão Salman Rushdie, Margaret Atwood, Olga Tokarczuk e Byung-Chul Han. Conferências, exposições e concertos integram a programação.
A iniciativa decorre de 24 a 30 de junho, em vários espaços públicos da cidade, sob a orientação de Rui Couceiro, comissário do Babell. A meta é reforçar a ligação do Porto às letras, numa perspetiva de cidade poética e romântica.
Organização e apoio institucional
O presidente da Câmara do Porto, Pedro Duarte, elogia a ousadia do projeto, cuja implementação se assume como expressão do espírito do Porto e do Norte. O vereador da Cultura, Jorge Sobrado, adianta que o Babell acelera a execução do Plano Municipal de Leitura.
A autarquia explica que a participação institucional não envolve investimento financeiro direto, mas garante apoio institucional, essencial à criação de uma “cidade de leitores”. O envolvimento da comunidade é uma prioridade desde o arranque.
Acesso e modelo de participação
Uma das novidades do Babell está no sistema de acesso. A entrada nas atividades é gratuita para quem possuir um voucher obtido com a compra de um livro, em qualquer das 70 livrarias da cidade.
Rui Couceiro afirma que o modelo tem potencial para gerar impacto económico direto na cidade, especialmente no setor cultural, estimando a venda de dezenas de milhares de exemplares.
Programação e atividades previstas
A programação está a ser coordenada pela escritora Patrícia Reis e será revelada na íntegra nos próximos meses. Um destaque é a exposição de Daniel Mordzinski, no Centro Português de Fotografia, com imagens de escritores que estiveram presos.
A participação de autores internacionais não exclui o envolvimento da comunidade local, com a presença de livreiros, mediadores e escritores em várias atividades. Um curso prático sobre a História do Porto está entre as iniciativas.
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