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Luís Teles defende liderança acessível e informal, sem necessidade de doutor

Luís Teles quebra mitos da liderança, admite inseguranças e medo de falhar, e revela como aprendizagem e humildade moldaram o Standard Bank Angola desde 2018

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Por
José Fonseca Fernandes
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  • Luís Teles é o CEO do Standard Bank Angola desde 2018, formado em Gestão pela Universidade Católica e com formações em liderança, estratégia e inovação pelo MIT e INSEAD, tendo desenvolvido grande parte da carreira fora de Portugal (Londres, Seul, Joanesburgo, Luanda) desde 2010.
  • O episódio desconstrói mitos sobre liderança: o líder não precisa saber tudo e enfrenta pressão para parecer sempre preparado.
  • O gestor admite ter medo de falhar e de pôr em causa o futuro de quem trabalha consigo, destacando que a liderança envolve inseguranças.
  • Teles já liderou equipas em contextos sem história nem rede de apoio e passou pela liderança interina, reconhecendo que não estava preparado na altura para aquela função.
  • O podcast “O CEO é o limite”, do Expresso, entrevista Teles para contar a sua visão de liderança e a trajetória até ao topo.

Luís Teles, CEO do Standard Bank Angola desde 2018, desmonta dois mitos da liderança. O dirigente português revela que o topo não implica iluminação permanente nem ausência de medos. A ideia é clara: é preciso reconhecer inseguranças e aprender com elas.

Formado em Gestão pela Católica, Teles tem formações em liderança, estratégia e inovação pelo MIT e pela INSEAD. A carreira não seguiu apenas em Portugal: passou por Londres, Seul, Joanesburgo e Luanda, onde está desde 2010.

A experiência de liderança envolve gestão de equipas em contextos desafiantes. Teles recorda que já liderou em regime de interinidade, acumulando funções até a chegada do novo CEO. Admitiu que não estava preparado, mas aprendeu com esse viver no terreno.

O que mudou desde então? O executivo afirma que o líder sente pressão para parecer que sabe tudo, mas que isso não é real. O medo de falhar e de comprometer o futuro dos colaboradores existe, e é problematizado como parte da realidade da gestão.

Nas palavras dele, liderar exige humildade para pedir ajuda quando necessário. Diz que, ao contrário de colegas, o CEO não tem alguém para resolver os problemas: é a função dele resolver. Essa diferença assusta e faz parte do desafio.

Desmistificar mitos da liderança

O episódio analisa ainda a ideia de que o topo representa perfeição constante. O foco permanece no que acontece, quem está envolvido e quais são os aprendizados práticos do percurso de Teles. A conversa integra o podcast de liderança e carreira do Expresso.

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