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Pugilista iraniano condenado à morte enfrenta execução iminente, ONG avança

Pugilista iraniano com risco de execução iminente após recusa de novo julgamento; ONG e opositores apelam a poupar Mohammad Javad Vafaei-Sani, destacando violações de direitos

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Mohammad Javad Vafaei-Sani foi detido em 2020
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  • O pugilista iraniano Mohammad Javad Vafaei-Sani, de 30 anos, está sob ameaça de execução iminente depois de o Supremo Tribunal iraniano rejeitar o seu pedido de novo julgamento, com o caso transferido para o gabinete de execução.
  • A informação é veiculada pela Human Rights Activists News Agency (HRANA) e pelo Conselho Nacional de Resistência do Irão (NCRI), que também destacam que a mãe já teve autorização para o visitar na prisão.
  • Organizações e personalidades desportivas, incluindo o Conselho Mundial de Boxe (WBC) e Martina Navratilova, apelaram ao Irão para poupar o atleta.
  • O NCRI afirma que o pugilista era orientado a abandonar a organização MEK, com alegações de tortura para obter confissões.
  • A Iran Human Rights (IHR) alerta para uma escalada de repressão no Irão, lembrando que entre janeiro e novembro de 2025 já foram enforcadas pelo menos 1.426 pessoas.

Um pugilista iraniano corre risco de execução iminente após o Supremo Tribunal iraniano rejeitar o seu recurso de novo julgamento, segundo relatos de ONG e da oposição no exílio nesta quinta-feira. Mohammad Javad Vafaei-Sani, 30 anos, foi detido em 2020 por participar em protestos de 2019 e acusado de ser membro do MEK, organização proibida no Irão.

O caso passou para o gabinete encarregado da execução das sentenças, indicou a HRANA, ONG sediada nos Estados Unidos que cobre direitos humanos. A comunicação social oficial do Irão não abordou o tema no dia de hoje. A mãe do pugilista foi autorizada a visitá-lo na prisão, uma prática frequente próxima da data de execução.

Grupos oposicionistas e figuras desportivas têm apelado à clemência. O NCRI, braço político do MEK, afirmou que Vafaei-Sani era membro da organização e que as autoridades o teriam pressionado a desligar-se por via de tortura. Mahmood Amiry-Moghaddam, da Iran Human Rights, descreveu riscos de execução iminente e alegou tortura para obter confissões.

Mais cedo, em novembro, mais de 20 atletas, incluindo Martina Navratilova e Sharon Davies, pediram aos seus governos que intercedam. O presidente do Conselho Mundial de Boxe, Mauricio Sulaiman Saldivar, disse que a execução violaria valores do desporto e da dignidade humana. Relatos apontam ainda para uma intensificação da repressão no Irão desde junho, com o aumento de enforcamentos.

Segundo a IHR, pelo menos 1.426 pessoas foram enforcadas entre janeiro e novembro de 2025, números que contextualizam o caso de Vafaei-Sani. O desfecho permanece incerto, mantendo-se a tensão entre direitos humanos, desporto e política no Irão.

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