- O Ministério Público acusou sete adeptos do Sporting de tentativa de homicídio qualificada de cinco apoiantes do FC Porto, entre outros crimes, após o jogo de hóquei em patins entre os dois clubes.
- Segundo a acusação, os arguidos atuaram em grupo, com um plano para atear fogo às viaturas do rival, tendo conseguido incendiar um veículo com os ocupantes dentro.
- Os factos ocorreram a 10 de junho, no Lumiar, em Lisboa, após o quinto jogo das meias-finais do Nacional de hóquei em patins da época 2024/25.
- Cinco arguidos continuam em prisão preventiva e dois estão em prisão domiciliária com pulseira eletrónica; a acusação envolve 10 crimes de ofensas à integridade física qualificadas, um crime de incêndio, cinco crimes de roubo e três de dano qualificado.
- A investigação é da Direção Nacional de Investigação Criminal, com coadjuvação da Polícia Judiciária, tendo como base os incidentes entre adeptos de FC Porto e Sporting.
O Ministério Público (MP) anunciou a acusação de sete adeptos do Sporting por planeamento e participação em atentado contra cinco apoiantes do FC Porto, ocorridos a 10 de junho no Lumiar, Lisboa, após o quinto jogo das meias-finais do Nacional de hóquei em patins 2024/25. A acusação envolve coautoria em cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, entre outros crimes.
Segundo o MP, os arguidos atuaram em grupo, numa atuação sustentada por um plano de atear fogo às viaturas do clube adversário, o que chegou a concretizar-se numa viatura, com ocupantes no interior impedidos de sair. Além disso, são registados crimes de ofensas à integridade física qualificadas, incêndio, roubo e dano qualificado.
A investigação é da Diretoria do Ministério Público de Lisboa (DIAP) com coadjuvação da Polícia Judiciária. Entre os sete arguidos, um é reincidente. Dois permanecem em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, apesar de o processo envolver ainda cinco atos de agressões e danos a veículos e pessoas.
Acusação e crimes
De acordo com o MP, cinco adeptos do FC Porto ficaram feridos, com queimaduras que exigiram tratamento hospitalar. O processo descreve que os arguidos atuaram de forma coordenada, visando causar dano grave aos opositores, num contexto de violência entre adeptos de clubes rivais.
A acusação envolve, para além dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dez crimes de ofensa à integridade física qualificada, um crime de incêndio, cinco crimes de roubo — um qualificado e consumado, quatro na forma tentada — e três crimes de dano qualificado. A instrução do caso continua no âmbito do sistema judiciário.
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