- Celebração do 99.º aniversário de Orlando de Carvalho ocorreu em Santa Marinha do Zêzere, Baião, com conferência sobre direitos humanos, visita ao espólio e concerto no órgão de tubos de 1793.
- O evento ocorreu com a presença de dezenas de participantes e contou com o discurso da presidente da Câmara Municipal, que reforçou o compromisso com o SEDOC.
- Foi mencionado um programa comemorativo específico para 2026, no centenário do nascimento do jurista.
- João Soares lembrou a influência de Orlando de Carvalho na sua formação e abordou temas como imigração e contributo de trabalhadores estrangeiros para a economia portuguesa.
- As cerimónias terminaram com uma homenagem, colocação de flores e concerto na Igreja de Santa Marinha do Zêzere, com atuação de Mónica Lacerda, Tadeu Filipe e David Rodrigues; realçou-se o papel do SEDOC e a doação de espólio por Helena Carvalho.
O 99.º aniversário do nascimento de Orlando de Carvalho foi assinalado em Santa Marinha do Zêzere, Baião. A sessão reuniu dezenas de pessoas e integrou uma conferência sobre direitos humanos, uma visita ao espólio do jurista e um concerto no órgão de tubos de 1793 da igreja paroquial. O objetivo foi refletir sobre a memória e o legado académico do professor.
A presidente da Câmara Municipal reafirmou o compromisso com o SEDOC – Sala de Estudos e Documentação Orlando de Carvalho, destacando a importância de manter o espaço de preservação da memória e da obra do jurista. Foi recordada a ligação de Helena Carvalho ao espaço, cuja doação tornou possível a sua criação. Em 2026, Baião planeia um programa comemorativo para o centenário.
Papel do SEDOC e legado
João Soares interveio, lembrando a influência de Orlando de Carvalho na sua formação e discutindo desafios atuais dos direitos humanos, incluindo imigração e o contributo de trabalhadores estrangeiros para a economia portuguesa. Representantes locais destacaram a relevância do espaço para a comunidade jurídica e para a memória académica do presidente da Faculdade de Direito de Coimbra.
As cerimónias encerraram-se com uma homenagem ao jurista e com a colocação de flores no espaço expositivo. O concerto final, na igreja de Santa Marinha do Zêzere, contou com as interpretações de Mónica Lacerda, Tadeu Filipe e David Rodrigues. Fotografias: CM de Baião