- O INEM vai pagar no início da próxima semana metade da dívida de 30 milhões de euros aos bombeiros pelo transporte de doentes urgentes para os hospitais.
- A garantia de pagamento de 15 milhões foi dada pela direção do INEM durante a reunião com a Liga dos Bombeiros Portugueses.
- A Liga dos Bombeiros Portugueses não sabe quando será pago o restante da dívida, pendente desde setembro.
- A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil transferiu esta semana cerca de 1 milhão de euros para as corporações, referentes a despesas extraordinárias de combate aos incêndios rurais deste ano.
- As despesas extraordinárias totalizam mais de 20 milhões de euros; para além do DECIR, existem custos adicionais como alimentação, combustíveis e veículos sinistrados.
O INEM vai pagar na próxima semana 15 milhões de euros da dívida de 30 milhões aos bombeiros portugueses. O montante corresponde ao transporte de doentes urgentes para hospitais. A garantia foi anunciada pela direção do INEM durante reunião com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).
Segundo António Nunes, presidente da LBP, o pagamento de 15 milhões já está assegurado. Ainda não está definida a data para o pagamento da parte restante, que continua por pagar desde setembro. A LBP não tem informação sobre esse vencimento.
A dívida em questão prende-se à componente fixa do Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH). A LBP aponta também que a ANEPC transferiu esta semana cerca de 1 milhão de euros para as corporações de bombeiros, para cobrir despesas extraordinárias em incêndios rurais.
Despesas extraordinárias
Este montante destina-se aos grupos de reforços mobilizados durante os incêndios do verão, que não estavam incluídos no DECIR. A ANEPC ainda não pagou a totalidade dessas despesas, que a LBP estima em mais de 20 milhões de euros.
Além do DECIR, que este ano totalizou 41 milhões de euros, existem custos adicionais para cada corporação, como alimentação, combustíveis e reparos em veículos de combate sinistrados.
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