- A 14.ª edição da mostra de dança New Age New Time (NANT) chega em janeiro ao Teatro Viriato, em Viseu, com uma antecâmara inédita, um warm-up.
- O aquecimento inclui as peças “O quê?” e “Isto não é para gente, é para besta”; estreia “Sibela e Digoo”, de Tânia Carvalho com a Dançando com a Diferença.
- Destaque para a presença de três duplas de gémeos na peça “Bright Horses”, com direção artística de Arminda Soares e Maria R Soares.
- O programa inclui ainda a exposição “Regenerar” de Liliana Velho, um documentário sobre Dimitris Papaioannou e a oficina “Reverberando” com Wura Morais.
- A edição aborda temas contemporâneos como masculinidade tóxica, capitalismo e direitos das mulheres, com perspetiva de ter momentos de conversa com o público no final dos espetáculos.
A 14. edição da mostra de dança New Age New Time (NANT) do Teatro Viriato, em Viseu, abre em janeiro com um conjunto de novidades, incluindo um warm-up inédito, mantendo o formato de peças, conversas, oficinas, exposição e documentário. A organização anuncia uma antecâmara para o que virá, marcada pela estreia de momentos inéditos no palco.
O aquecimento é encabeçado pelas peças “O quê?”, com Pedro de Aires, e “Isto não é para gente, é para besta”, criação e interpretação de Magda, artista emergente do Porto. A única estreia formal na NANT é “Sibela e Digoo”, de Tânia Carvalho em coprodução com a Dançando com a Diferença.
Segundo o Teatro Viriato, a edição traz ainda uma novidade rara: a presença de três duplas de gémeos na peça “Bright Horses”, dirigida artisticamente por Arminda Soares e Maria R Soares, numa leitura física das dinâmicas sociais. O elenco combina experiências reais e temas de competição na sociedade atual.
Entre os destaques está “Sublinhar”, criação e interpretação de Marta Sequeira, e “Um abraço e um beijinho”, de Ricardo Machado e João Cardoso, com música de Pedro Salvador, na coprodução com o Teatro Viriato e com oficina associada.
A programação inclui a obra “Wonderlandi”, de Lander Patrick, que volta ao NANT e funde música e dança, expandindo-se para o foyer em uma afterparty. Ainda há uma exposição de Liliana Velho, “Regenerar”, que usa corações em cerâmica e materiais orgânicos, aberta desde o primeiro dia.
A organização adianta que a edição de 2026 prevê mais momentos de debate após os espetáculos, para promover participação do público e reflexão crítica. Em parceria com o Cine Clube de Viseu, será exibido um documentário sobre Dimitris Papaioannou, artista ainda por palco no Viriato.
Também haverá uma oficina, “Reverberando”, com Wura Morais, que ficará em residência durante a semana para preparar o seu espetáculo de 2027, com base nos acervos do pai e do tio. A direção do Teatro Viriato é de António M Cabrita, que descreve a edição como pertinente e ousada, tratando temas como masculinidade tóxica, capitalismo, competição humana e direitos das mulheres.
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