- Em de dezembro, o Chega rejeitou a teoria do consumo controlado de drogas apresentada pelo PS.
- O Chega criticou o estudo, defendendo que a droga não é inevitável e que o Estado não deve gerir o consumo; a prevenção e a recuperação são o caminho.
- O deputado Hugo Nunes afirmou que o consumo controlado seria desistir da luta contra as drogas.
- O partido questionou a viabilidade prática e logística da medida, apontando a falta de recursos humanos na saúde regional.
- Alegou ainda escassez de médicos, psiquiatras, psicólogos e equipas de rua, questionando como implementar a medida e lembrando a necessidade de uma Comunidade Terapêutica.
O Chega rejeitou na quinta-feira, 4 de dezembro, a teoria do consumo controlado de drogas apresentada pelo PS. A posição foi exposta em declarações de Hugo Nunes, deputado do Chega, que contestou a viabilidade prática e logística da proposta de criar um sítio onde se possa consumir droga com supervisão estatal.
Segundo o Chega, a ideia não deveria avançar porque a droga não é inevitável e o estado não deve gerir o consumo, cabendo-lhe, em vez disso, atuar na prevenção e na recuperação de quem consome. O partido questionou ainda a eficácia de manter estruturas de controlo do consumo sem uma rede de apoio dominante, como sejam medidas de prevenção e de recuperação.
Além disso, o Chega apontou falta de recursos humanos na saúde regional para sustentar essa eventual infraestrutura. Médicos, psiquiatras, psicólogos e equipas de apoio de rua seriam considerados necessários, e o bancado questionou como o serviço regional de saúde conseguiria antes da implementação da linha da frente, quanto mais para uma medida desse tipo.
Contexto e críticas
Hugo Nunes sustentou que o PS parece ter perdido a confiança na prevenção e na recuperação, sugerindo que a gestão do consumo passaria a depender de conveniência social, o que o Chega aponta como inadequado. O parlamentar reiterou a posição de que o Chega defende combate ao consumo e apoio a quem precisa de recuperação, questionando onde deveria avançar uma comunidade terapêutica prevista no passado.