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Cientistas criam embriões de lince-ibérico em laboratório pela primeira vez

Investigadores criaram, pela primeira vez, embriões de lince-ibérico por fertilização in vitro, abrindo caminho para aumentar a diversidade genética da espécie.

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  • Investigadores criaram pela primeira vez embriões de lince-ibérico através de fertilização in vitro, visando aumentar a diversidade genética da espécie.
  • O material utilizado incluiu células reprodutoras de fêmeas mortas em acidentes e esperma criopreservado do biobanco do Museu Nacional de Ciências Naturais (MNCN) e da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Complutense de Madrid (UCM); o estudo foi publicado na revista Theriogenology Wild.
  • O lince-ibérico é endémico da Península Ibérica e, de menos de cem indivíduos na natureza em 2002, já ultrapassou os dois mil em 2024, com a espécie classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
  • A diminuição da diversidade genética aumenta o risco de consanguinidade, que pode reduzir a sobrevivência; técnicas de reprodução podem mitigar esse problema.
  • Os embriões já estão armazenados no biobanco do MNCN após vitrificação; a equipa quer desenvolver métodos para a transferência dos embriões para fêmeas receptoras; o censo de 2024 registou 2.401 linces, com 2.047 em Espanha e 354 em Portugal (1.557 adultos/subadultos e 844 crias em liberdade).

Investigadores criaram pela primeira vez embriões de lince-ibérico através de fertilização in vitro. O feito, anunciado pela agência EFE, envolve técnicas de reprodução assistida em uma espécie historicamente ameaçada.

O trabalho foi liderado pelo Museu Nacional de Ciências Naturais (MNCN, CSIC) e pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Complutense de Madrid (UCM), com publicação na revista Theriogenology Wild. Utilizou células reprodutoras de fêmeas mortas em acidentes e esperma criopreservado do biobanco da espécie.

Sobre a pesquisa

O lince-ibérico (Lynx pardinus) é endémico da Península Ibérica. Em 2002 havia menos de 100 indivíduos na natureza; em 2024 já supera 2000. Em 2023 deixou de ser “em perigo” e passou a vulnerável, segundo a Lista Vermelha da IUCN.

Progresso técnico e objetivos

As amostras masculinas foram obtidas com a colaboração de Centros de Reprodução em Cativeiro em Espanha e Portugal, e o esperma foi criopreservado no Banco de Germoplasma do MNCN. As fêmeas foram coletadas em Centros de Recuperação de Animais Selvagens.

Embriões criopreservados e próximos passos

Os embriões foram vitrificados e armazenados no biobanco do MNCN. O próximo passo envolve o desenvolvimento de métodos de transferência para fêmeas receptoras, visando aumentar a diversidade genética da espécie.

Dados do último censo

O Censo 2024 identificou 2401 linces na Península: 2047 em Espanha e 354 em Portugal. Entre eles, 1557 são adultos ou subadultos e 844 são crias livres no exterior.

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