- A Universidade de Évora participa num estudo europeu DESERT para mapear desertos alimentares e de atividade física em territórios rurais (Teruel, Alto Alentejo, Anatólia Central).
- O projeto DESERT – Diet and exercise strategies for equity in rural territories – é coordenado pela Universidade de Saragoça, com a UÉ a colaborar via o Departamento de Desporto e Saúde e o Comprehensive Health Research Centre (CHRC), até final de maio de 2027.
- O financiamento total é de quase um milhão de euros, pela parceria ERA4Health, envolvendo equipas locais nos três territórios-alvo.
- O objetivo é identificar desiertos alimentares e de atividade física para apoiar políticas públicas e orientar investimentos em serviços essenciais e infraestrutura.
- Entre os objetivos está definir e operacionalizar o conceito de deserto de exercício físico, contribuindo para estratégias de promoção da saúde e equidade social nas comunidades rurais do sul da Europa.
A Universidade de Évora anunciou hoje a participação num estudo europeu denominado DESERT, que visa mapear desertos alimentares e de atividade física em territórios rurais. O projeto recebe apoio financeiro via ERA4Health, num montante próximo de um milhão de euros. A divulgação ocorreu através de comunicado institucional.
A participação da UÉ está a cargo do Departamento de Desporto e Saúde e do Comprehensive Health Research Centre (CHRC). A coordenação fica a cargo da Universidade de Saragoça, em Espanha, com equipas locais e parceiros institucionais. O estudo incide em três territórios: Teruel (Espanha), Alto Alentejo (Portugal) e Anatólia Central (Turquia).
Financiamento e parceria
O projeto DESERT pretende ir além do mapeamento e desenvolver perfis detalhados que orientem políticas públicas e investimentos em serviços essenciais e infraestrutura, contribuindo para estratégias de promoção da saúde e equidade social nas comunidades estudadas. Segundo a UÉ, a colaboração com agentes locais visa criar respostas baseadas em dados contextuais.
Territórios e objetivos operacionais
O estudo, que decorre até maio de 2027, visa identificar as limitações de acesso a alimentos saudáveis e a oportunidades de prática de exercício formal. A equipa de investigação pretende compreender como estas restrições afetam saúde e bem-estar e apoiar decisões de investimento em ambiente construído, serviços e infraestrutura.