- A descoberta, publicada na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, detetou 14 galáxias próximas ricas em hidrogénio alinhadas numa linha dentro de um filamento maior com mais de 280 galáxias.
- A investigação, liderada pela Universidade de Oxford, apresenta o filamento como um registo fóssil dos fluxos cósmicos.
- Os filamentos cósmicos são as maiores estruturas conhecidas do Universo, ligando galáxias e matéria escura.
- O estudo sugere que observar galáxias que giram na mesma direção ajuda a compreender como ganharam rotação e gás ao longo do tempo.
- Os investigadores destacam que o alinhamento em linha estreita facilita o estudo de formação e evolução de galáxias no Universo primitivo.
A publicação da Monthly Notices of the Royal Astronomical Society anunciou a detecção de 14 galáxias próximas ricas em hidrogénio, alinhadas numa linha estreita dentro de um filamento cósmico maior. A descoberta oferece pistas sobre a formação de galáxias no Universo primitivo, segundo o estudo liderado pela Universidade de Oxford.
A organização científica descreve o filamento como um registo fóssil de fluxos cósmicos, útil para entender como as galáxias adquirem rotação e constroem massa ao longo do tempo. A equipa de investigadores ressalta que filamentos próximos, com várias galáxias a rodar na mesma direção, permitem estudar a origem da rotação galáctica e o fornecimento de gás.
Descoberta e contexto
A equipa de Oxford lidera a investigação, com Madalina Tudorache entre as autoras, que enfatiza o valor da estrutura para compreender o crescimento das galáxias. Os filamentos cósmicos, descritos como as maiores formações do Universo, consistem em galáxias e matéria escura unidas por redes de fluxo. A nova detecção localiza-se dentro de um filamento ainda maior, que abriga mais de 280 galáxias, o que amplia o enquadramento para estudos sobre a evolução cósmica.