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Mais de 30% das mulheres na Espanha sofreram violência doméstica

Macro-inquérito 2024 revela que mais de 30% das mulheres em Espanha já sofreram violência de parceiros, com 73,5% a registar efeitos psicológicos e 48,4% lesões

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  • Mais de trinta por cento das mulheres com 16 ou mais anos residentes em Espanha sofreram violência de parceiros, segundo o Macro-inquérito de Violência contra a Mulher de 2024; 12,7% foi violência física/sexual, 20,9% psicológica e 11,7% violência económica.
  • Fora dos relacionamentos de casal, 14,5% sofreram violência sexual ao longo da vida; 7,4% experienciaram abuso na infância; 3,1% foram vítimas de violação, com 62,7% dos aggresssores a serem amigos ou conhecidos.
  • Entre jovens de 18 a 24 anos, 2,8% relataram violação sob efeito de álcool ou drogas. 36,2% das mulheres já sofreram assédio sexual; 16,2% antes dos 15 anos; 9,4% receberam mensagens sexualmente explícitas ofensivas.
  • Cerca de 0,8% foram vítimas de partilha de fotos ou vídeos íntimos sem consentimento; 73,5% das vítimas de violência física ou sexual por parceiros tiveram efeitos psicológicos e 48,4% sofreram lesões.
  • O estudo baseou-se em cerca de 11.800 entrevistas e não mostrou diferenças estatísticas significativas em relação a 2019; a ministra da Igualdade, Ana Redondo, sublinhou que o machismo continua a ser uma realidade transversal.

O Macro-inquérito 2024 sobre violência contra a mulher, apresentado pelo Governo de Espanha, revela que mais de 30% das mulheres com 16 ou mais anos residentes no país já sofreram violência por parte de parceiros. O estudo deteta diferentes formas de violência e as suas consequências.

Entre as protagonistas do fenómeno, destacam-se as vítimas de violência física e/ou sexual (12,7%), a violência psicológica (20,9%) e a violência económica (11,7%). Esta última inclui o controlo de contas, impedimento de trabalhar ou estudar e retenção de pensões de alimentos. Fora dos relacionamentos de casal, 14,5% sofreram violência sexual, com 7,4% a reportarem abuso na infância.

O estudo analisa ainda agressões de natureza sexual fora do âmbito de namoro, assédio sexual (36,2%), partilha não consentida de conteúdo íntimo (0,8%) e efeitos psicológicos (73,5%) bem como lesões físicas (48,4%). O inquérito baseou-se em cerca de 11.800 entrevistas e não registou diferenças estatísticas relevantes face ao anterior estudo, de 2019.

Contexto e principais números

A ministra da Igualdade de Espanha, Ana Redondo, sublinha que o machismo permanece como uma realidade transversal e estrutural, persistindo apesar de maior consciencialização social. O Macro-inquérito aponta ainda que 62,7% dos agressores eram amigos ou conhecidos das vítimas.

Entre jovens de 18 a 24 anos, 2,8% relataram violação sob efeitos de álcool ou drogas. Em relação ao assédio, 16,2% das mulheres sofreram antes dos 15 anos e 9,4% receberam mensagens sexualmente explícitas consideradas ofensivas.

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