- Não há vacinas da gripe para pessoas fora dos grupos de risco, conforme a Renascença, com farmácias a alertarem para falta de reposição.
- Distribuidores estão sem stock e a indústria não vai disponibilizar novas unidades, disse Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF).
- Mesmo com receita médica, quem não pertence aos grupos prioritários terá dificuldade em obter doses.
- A procura tem excedido a oferta desde este ano, com aumento de procura por parte de particulares e de empresas que oferecem vacinas aos colaboradores.
- As vacinas continuam gratuitas apenas para os grupos elegíveis pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A procura por vacinas da gripe supera a oferta desde este ano, com aumento da procura por parte de particulares e de empresas. A Renascença avança que já não há vacinas disponíveis para quem não pertence a grupos de risco, segundo a Associação Nacional de Farmácias (ANF).
As farmácias têm alertado para a falta de reposição, enquanto os distribuidores já esgotaram os stocks. A indústria farmacêutica também não tem planos de disponibilizar novas unidades, confirma Ema Paulino, presidente da ANF, à Renascença.
Apesar da escassez, as vacinas permanecem gratuitas para os grupos elegíveis pelo SNS. A maior procura resulta, segundo a ANF, de pessoas isoladas, bem como de empresas que têm adquirido doses para aplicar aos seus colaboradores com o objetivo de reduzir o absentismo.
Demanda corporativa e impacto no SNS
A adesão de empresas à vacinação de funcionários amplia o alcance, mas agrava o desequilíbrio entre oferta e procura. Especialistas apontam que a distribuição centralizada do SNS continua a focar os grupos prioritários, deixando fora não prioritários com dificuldade de acesso.
