- Os Centros para o Controlo e a Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA retiraram a recomendação universal de vacinar recém-nascidos contra a hepatite B; a decisão cabe agora aos pais, em consulta com profissionais de saúde.
- A primeira dose continua a ser administrada aos bebés de mães positivas para hepatite B, 24 horas após o nascimento; a mãe positiva mantém a exceção.
- Em caso de mães negativas para hepatite B, a primeira dose pode ser adiada até aos dois meses.
- A NBC News reportou a mudança, ocorrendo num contexto de substituição de peritos da comissão por aliados do governo.
A comissão de vacinas dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA retirou a recomendação de vacinar universalmente os recém-nascidos contra a hepatite B. A decisão passa a depender da decisão dos pais, em consulta com profissionais de saúde, e pode adiar a primeira dose para até aos dois meses.
O novo protocolo mantém apenas uma exceção: bebês de mães positivas para hepatite B continuam a receber a dose aos 24 horas após o nascimento. A alteração altera o esquema de três doses, que era iniciado já no dia de nascimento.
A notícia foi reportada pela NBC News e surge num contexto de mudanças na direção dos CDC. O subsecretário Jim O’Neill passou a liderar a agência, substituindo Susana Monarez, após críticas recebidas pela gestão anterior.
Kennedy Jr., secretário de Saúde dos EUA, tem sido alvo de controvérsia pública. O político demitiu peritos da comissão em junho e chamou para cargos aliados do governo, mantendo posições céticas sobre várias vacinas.
A mudança ocorre num momento de intenso escrutínio público sobre políticas de vacinação. Autoridades de saúde destacam a importância de decisões bem informadas entre pais e médicos, com base em evidências clínicas atualizadas.