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Equipa de urgência fica sem 11 médicos; inverno promete pior

Queda de onze médicos desde o verão agrava tempos de espera na urgência geral do Hospital Fernando Fonseca, refletindo confirmação de falsas urgências em 65% dos casos

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Observador
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  • O Hospital Fernando Fonseca perdeu 11 médicos desde o verão na equipa fixa da urgência geral, o que tem contribuído para tempos de espera mais longos.
  • Pacientes triados com pulseira amarela enfrentaram tempos de espera de até 18 horas para a primeira observação médica.
  • O diretor do serviço de Urgência Geral, Luís Duarte Costa, afirma que as saídas de médicos têm “imenso impacto” e pedem medidas ao Ministério da Saúde e à Direção Executiva do SNS.
  • O hospital aponta dois problemas centrais: uso da urgência por doentes não urgentes e falta de capacidade de internamento.
  • O responsável menciona que cerca de 65% dos doentes atendidos poderiam ser considerados falsas urgências, com médicos ausentes por doença ou férias, agravando a exaustão da equipa.

A equipa fixa da urgência geral do Hospital Fernando Fonseca perdeu 11 médicos desde o verão, o que tem contribuído para o aumento dos tempos de espera. O diretor do serviço de Urgência Geral afirma que a degradação da equipa compromete a resposta aos utentes e pede medidas ao Ministério da Saúde e à Direção Executiva do SNS.

A direção aponta dois problemas centrais: a utilização da urgência para doentes não urgentes e a limitada capacidade de internamento do hospital. A situação tem impacto direto na organização do serviço e na celeridade dos atendimentos.

Na manhã desta sexta-feira, pacientes com pulseira amarela, considerados urgentes, aguardavam pela primeira observação médica até 18 horas. O responsável pelo serviço sublinha que as saídas de médicos têm imenso impacto e que 65% dos casos podem não exigir urgência, agravando a pressão sobre a equipa reduzida.

Impacto na urgência

Segundo Luís Duarte Costa, as ausências de médicos, incluindo casos de doença e férias, agravam a dificuldade de resposta. O hospital já tem tempos de espera muito acima do histórico para a triagem de Manchester, situando-se numa tendência que se agravou face ao período anterior.

A administração do Fernando Fonseca sustenta que a resolução exige ações coordenadas entre o Ministério da Saúde e o SNS, com foco em melhorar a triagem, reduzir o recurso à urgência para situações não urgentes e aumentar a capacidade de internamento.

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