- O INEM definiu os serviços mínimos para a greve geral de 11 de dezembro e notificou os trabalhadores designados para assegurar que nenhuma emergência fique sem resposta.
- Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) decidiram aderir à greve por unanimidade, segundo o presidente do sindicato.
- O protesto decorre do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o INEM, que previa protocolos de atuação clínica considerados por quem negocia como potenciadores de melhores cuidados.
- O INEM afirmou contar com o profissionalismo e a responsabilidade ética dos TEPH, garantindo que a resposta às emergências médicas continue assegurada.
- No final de 2024, as greves da administração pública e dos TEPH resultaram em paragens de meios de socorro e atrasos no CODU, com a IGAS a concluir investigações sobre 12 mortes associadas a atrasos no socorro.
O INEM anunciou hoje os serviços mínimos definidos para a greve geral de 11 de dezembro e assegura que nenhuma emergência ficará sem resposta. Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) vão cumprir os mínimos para manter o atendimento.
O instituto notificou os trabalhadores designados para a operacionalização dos serviços mínimos, reforçando o compromisso com a resposta a emergências e com a ética profissional. A prioridade é manter a rede de proteção à população.
Os TEPH decidiram aderir à greve de forma unânime, segundo o presidente do sindicato. A decisão surge após o rompimento do acordo de agosto com o Governo e o INEM, que previa protocolos clínicos de atuação.
Situação operacional e histórico
O objetivo é evitar lacunas no socorro e manter a coordenação com os CODU, centros de orientação de doentes urgentes. A paralisação anterior em fim de 2024 já revelou falhas de meios humanos e impacto no serviço público.
O INEM ressalva o profissionalismo dos trabalhadores e recorda que já houve atendimento de várias reivindicações por parte do ministério da Saúde e do próprio instituto. A posição do INEM é manter o serviço público funcional.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) investigou 12 mortes associadas a atrasos no socorro durante greves anteriores. Em três casos, os óbitos foram vinculados ao atraso no atendimento.