- O arrendamento do Mercado Provisório de Barcelos totalizou 162 mil euros em seis anos de rendas pagas pela Câmara.
- Em janeiro de 2025, o valor da renda mensal foi atualizado para 6 mil euros, mais do dobro do valor pago nos dois anos anteriores.
- O contrato inicial era de 1.250 euros por mês (2019), passou a 2.500 euros mensais (2023) e, em 2025, ficou em 6 mil euros mensais.
- A autarquia sustenta que o custo reflete o aumento do valor de mercado do espaço e a ausência de alternativas viáveis no centro da cidade.
- A requalificação do Mercado Municipal enfrenta três anos de atraso, com a nova empreitada prevista para terminar em abril de 2026; o Mercado Provisório funciona até lá para manter o comércio.
O arrendamento do espaço onde funciona o Mercado Provisório de Barcelos custou 162 mil euros aos cofres da Câmara em seis anos. Em janeiro de 2025, a renda foi atualizada para seis mil euros mensais, mais do dobro do que nos dois anos anteriores. A autarquia justifica o valor pelo aumento do mercado do espaço e pela falta de alternativas viáveis no centro.
O contrato inicial, assinado em 2019 pelo executivo liderado pelo PS, previa 1.250 euros por mês. Em dezembro de 2023 o valor subiu para 2.500 euros mensais. Em janeiro de 2025 entrou em vigor o novo contrato, com renda mensal de 6 mil euros, ainda abaixo do estimado de 6.570 euros segundo o método de rendimento utilizado.
A escolha do espaço privilegiou a proximidade ao Mercado Municipal para reduzir impactos em comerciantes e público. Não houve outra opção disponível no centro que reunisse as condições necessárias para o funcionamento contínuo do mercado.
Situação da requalificação do Mercado Municipal
A requalificação do Mercado Municipal acumula três anos de atraso. A obra esteve parada devido a necessidades de resolução de deficiências técnicas e de cumprimento de obrigações legais, levando à extensão do uso do Mercado Provisório para manter o funcionamento seguro.
A nova empreitada deverá terminar em abril de 2026, abrindo caminho à abertura do mercado totalmente requalificado. A renda atual foi calculada com base no rendimento líquido anual e na taxa de capitalização aplicável, para refletir o valor de mercado do imóvel.
Ao longo dos seis anos, o Município já pagou 162 mil euros em rendas, garantindo a operação do mercado provisório e evitando custos adicionais com deslocações ou procura de novos espaços. O executivo destaca que a situação resulta de processos iniciados pela Câmara anterior e que as decisões seguiram critérios técnicos e legais.
O Mercado Provisório permanecerá em funcionamento até a conclusão das obras, que representam um investimento estruturante para Barcelos, beneficiando comerciantes e munícipes.
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