- O projeto RedCift define itinerários náutico-culturais ao longo do Tejo, com ações de formação e encontros transfronteiriços para promover turismo responsável e preservar o património natural e cultural ribeirinho.
- Um estudo apresentado detalha a recolha de operadores e infraestruturas, identifica percursos navegáveis e áreas onde o caudal impede a navegação, e antecipa a articulação com rotas terrestres e serviços como restauração e alojamento.
- Medidas futuras incluem navegação durante o ano inteiro em zonas de nidificação e alargamento da autorização para embarcações com motor elétrico, com cruzeiros para ornitólogos.
- Estabelecer rotas de navegação digitalmente definidas para proteger flora e fauna e criar regulamentação sobre habilitações para navegação turística são objetivos do estudo.
- O projeto envolve estações náuticas em Vila Velha de Ródão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, e abrange também os rios Minho, Lima, Douro e Guadiana, com cofinanciamento FEDER/INTERREG VI.
O projeto RedCift avança para criar itinerários náutico-culturais ao longo do Tejo, com ações de formação e encontros transfronteiriços. A iniciativa visa promover turismo responsável e preservar património natural e cultural ribeirinho.
Um estudo apresentado nesta sessão detalha a recolha de operadores, infraestruturas e percursos navegáveis. A ferramenta pretende interligar rotas ao longo do Tejo com serviços de apoio, como restauração e alojamento, para potenciar o turismo regional.
As propostas destacam navegação durante todo o ano, mesmo em áreas de nidificação, respeitando zonas sensíveis. Ampliam-se autorizações para embarcações com motor elétrico, incentivando cruzeiros para ornitólogos.
Avanços do RedCift e interligação de rios
O estudo define rotas de navegação digitalmente, visando proteger flora e fauna locais. Regulamentação de habilitações para navegação turística está também em foco, assegurando segurança.
As ligações terrestres entre pontos de escala fluvial são consideradas, com destaque para património natural e cultural. Envolve ligações a serviços como restauração e alojamento ao longo das rotas.
Estrutura e financiamento
O projeto integra estações náuticas já criadas em Vila Velha de Ródão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova. A iniciativa cobre os rios Minho, Lima, Douro e Guadiana, para além do Tejo, incidindo na Península Ibérica.
É cofinanciado pelo FEDER, através do INTERREG VI Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027. Dinamizado por clusters e associações de ambos os lados da fronteira, envolve entidades como o Clúster Marítimo-Marítimo de Andalucía e a Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Duero.