- Procuradores de Manhattan não poderão usar em tribunal algumas declarações de Luigi Mangione gravadas sem aviso prévio, tornando-as inadmissíveis.
- Mangione é acusado de matar o CEO Brian Thompson durante um passeio em Manhattan; foi detido a 9 de dezembro de 2024 e levado para Altoona, Pensilvânia.
- O interrogatório ocorreu numa sala com equipamento de gravação; a defesa questionou a legalidade de gravar alguém sem consentimento na Pensilvânia.
- O polícia admitiu não saber se a gravação era legal; as declarações gravadas foram retiradas como prova.
- A polícia apresentou arma, diário, recibos e papéis encontrados na casaca e na mochila de Mangione; a defesa sustenta violação dos direitos constitucionais por falta de mandado.
Os procuradores de Manhattan não podem usar em tribunal declarações gravadas de Luigi Mangione, acusado de matar o CEO de uma seguradora de saúde, por não terem informado o suspeito sobre a gravação. A medida surgiu durante uma audiência em Nova Iorque.
Mangione foi detido a 9 de dezembro de 2024, cinco dias após o homicídio, e trazido para o departamento de polícia de Altoona, na Pensilvânia. O interrogatório ocorreu na sala onde as declarações foram gravadas sem o consentimento claro.
Provas e admissibilidade
Durante a audiência, a polícia explicou que instalou equipamento para gravar as declarações no local do interrogatório em Altoona. O objetivo era obter depoimentos sobre o caso envolvendo Brian Thompson, morto num passeio em Manhattan.
O advogado de defesa, Marc Agnifilo, questionou o investigador David Leonardi sobre a legalidade de gravar sem consentimento na Pensilvânia. Leonardi admitiu desconhecer se a prática era permitida, o que levou à retirada das declarações do conjunto de provas.
Destaques de evidências
Paralelamente, a polícia apresentou como evidências uma arma, um diário, recibos e documentos encontrados no casaco e na mochila de Mangione. A defesa sustenta que os direitos constitucionais do suspeito foram violados pela ausência de mandado para buscas.
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