- O Tribunal de Tverskoi, em Moscovo, declarou a Pussy Riot como organização extremista e proibiu as suas atividades na Rússia.
- A decisão seguiu pedidos administrativos da procuradoria-geral da Rússia para classificar o grupo de forma extremista.
- A Pussy Riot ficou mundialmente conhecida por uma atuação em 2012 na Catedral de Cristo Salvador, contra o Presidente Vladimir Putin.
- Em setembro, cinco membros foram condenadas, à revelia, a penas entre 8 e 13 anos por divulgarem informações falsas sobre o exército russo; Maria Alyokhina recebeu 13 anos e 15 dias.
- A decisão atual intensifica a perseguição legal ao grupo, que já tinha condenações anteriores por vandalismo e por informações falsas.
O tribunal de Tverskoi, em Moscovo, declarou a Pussy Riot como organização extremista e proibiu as suas atividades em território russo. A decisão foi tomada a pedido da procuradoria-geral, que buscava a extinção do grupo no país. A informação foi divulgada pelo serviço de imprensa dos tribunais.
A Pussy Riot tornou-se conhecida pela crítica ao governo de Vladimir Putin, especialmente após a atuação de 2012 na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo. Naquele episódio, o grupo enfrentou acusações de vandalismo, com penas de prisão previstas.
Em 2022-2023, várias condenações associaram-se ao grupo, incluindo acusações de partilhar informações falsas sobre o exército russo. A pena mais severa, 13 anos, foi aplicada a Maria Alyokhina, cofundadora do conjunto, que já constava na lista de procurados desde 2022.
Desdobramentos legais
Condenadas à revelia, cinco membros receberam penas entre 8 e 13 anos por divulgar informações falsas sobre vítimas civis. A decisão de hoje amplia a repressão legal sobre o coletivo, que já teve condutas julgadas em processos anteriores. A procuradoria afirmou que todas as condenadas se opõem à política do Estado russo.
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