- A privatização da TAP vai excluir o handling (Menzies) e a Cateringpor, deixando esses ativos para o Estado, conforme anúncio do ministro das Infraestruturas.
- O ministro admitiu que já não é possível cumprir o prazo de 2025 para a alienação destas empresas, e não há negociações em curso com potenciais compradores.
- As participações na Menzies e na Cateringpor foram adquiridas pela TAP, mas não vão integrar o perímetro da privatização; a UCS e a Portugália permanecem fora do processo.
- A primeira fase de privatização foi concluída após validação das manifestações de interesse de três grupos (Air France-KLM, IAG e Lufthansa); convites não vinculativos para a venda de 44,9% da TAP devem ser emitidos no início do próximo ano, com termo a 2 de abril.
- As propostas deverão incluir valor financeiro, mecanismos de valorização (earn outs), cenários para a participação remanescente e um plano industrial; a avaliação considerará salvaguarda de ligações aéreas, direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento estratégico da TAP.
A TAP será privatizada sem o handling da Menzies e sem a Cateringpor, confirmou o ministro das Infraestruturas. Miguel Pinto Luz disse que estas operações ficarão de fora do perímetro, conforme o plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia.
O ministro admitiu que já não será possível cumprir o prazo de 2025 para a alienação destes ativos. Não há negociações em curso com potenciais compradores, segundo as declarações do governante.
A TAP comprou, há quase um ano, participações na Menzies (SPdH) e na Cateringpor, antigas TAP SGPS, agora em insolvência. Esses ativos não integram o perímetro a privatizar; a UCS e a Portugália mantêm-se incluídas.
Contorno da privatização
O encaixe financeiro da venda destes ativos ficará a cargo do Estado. Também o retorno financeiro dos ativos imobiliários da empresa no aeroporto de Lisboa poderá ficar para o Estado.
A TAP pagou 12 milhões de euros pela participação de 51% na Cateringpor, com a Gate Gourmet como acionista minoritária. A Menzies transforma-se em empresa de handling com posição minoritária da TAP, sob risco de perder a licença em Lisboa.
A entrega das locomotivas da CP foi o cenário para as declarações do ministro, em Entroncamento. Ficou ainda concluída a primeira fase de privatização da TAP, após validação das manifestações de interesse de três grupos.
Primeiro contacto com potenciais compradores
No início do próximo ano serão convidados os três consórcios — Air France-KLM, IAG e Lufthansa — a apresentarem as primeiras ofertas não vinculativas para 44,9% da TAP. O prazo é até 2 de abril.
As propostas devem incluir preço das ações, mecanismos de valorização como earn-outs e dividendos. Também devem indicar a valorização da participação remanescente, possíveis trocas de ações e garantias de manutenção do estatuto de UE.
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