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Segunda PPP de alta velocidade relançada com 11 km a menos

Governo relança a segunda PPP da linha de alta velocidade Lisboa-Porto, com 11 quilómetros a menos até Soure; o remanescente fica para a PPP Soure-Carregado

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Gabinete do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, avisa que qualquer alteração terá de "ser admissível do ponto de vista técnico e financeiro".
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  • O Governo aprovou o relançamento do concurso da segunda PPP para a linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto, com Oiã-Soure a representar o troço em concurso.
  • O preço-base permanece o mesmo e há uma estação em Coimbra B; o novo lote tem menos 11 quilómetros do que o previsto no primeiro processo.
  • A redução de extensão fica para a terceira PPP, entre Soure e Carregado, que terá de encontrar sinergias para acomodar o encargo.
  • O investimento total é de 2,4 mil milhões de euros para 60 quilómetros, dos quais 25 quilómetros em ponte e viaduto; o traçado mantém ligação à linha do Norte, mas com menos uma ligação.
  • Foi ainda autorizado o lançamento do concurso para sistemas de sinalização e telecomunicações (ERTMS e GSM-R) e prorrogadas medidas de salvaguarda dos corredores ferroviários, visando avançar nas fases seguintes.

O Governo aprovou o relançamento do concurso para a segunda parceria público-privada (PPP) da linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto. O troço Oiã-Soure mantém o preço-base e a estação em Coimbra B, mas o traçado ficou 11 km mais curto.

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, explicou que os 11 quilómetros em falta ficarão para a terceira PPP, entre Soure e Carregado. O objetivo é compatibilizar fases da linha com sinergias entre projetos.

O concurso foi aprovado em Conselho de Ministros e anunciado durante a apresentação de novas locomotivas da CP no Entroncamento. O Governo admite que preferia manter o primeiro preço-base, mas a proposta anterior falhou por não cumprir o caderno de encargos.

Nova etapa do concurso

A intervenção envolve um investimento de 2,4 mil milhões de euros para 60 quilómetros de linha, incluindo 25 quilómetros em pontes e viadutos. O traçado mantém ligação à Linha do Norte, com 18 conexões à rede convencional e nove intervenções na Norte.

Foi também autorizado o lançamento do concurso para sistemas de sinalização e telecomunicações, incluindo ERTMS e GSM-R. Estas tecnologias abrangerão as fases PPP1 e PPP2, bem como a Linha do Norte.

O Governo prorrogou medidas de salvaguarda dos corredores ferroviários, assegurando a proteção de terrenos e a continuidade do projeto nas fases seguintes.

A taxa de investimento e o desenho das parcerias pretendem atrair mais concorrentes, segundo o Governo, que aponta a necessidade de maior capacidade de absorção de risco por parte de quem assumir as obras. O contrato deverá ser assinado até 2027.

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