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Segunda fase do MetroBus do Porto fica pronta em agosto

Segunda fase do metrobus entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e a Anémona fica pronta em agosto, com corredor central alargável e mais espaços verdes; inicia operação no final de fevereiro

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No Porto, o metrobus terá segregação total apenas na Avenida da Boavista
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  • A segunda fase do metrobus do Porto, entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e a Anémona, deverá ficar pronta em agosto, com maior foco em espaços verdes e ciclovia.
  • O corredor central junto ao Parque da Cidade pode ser alargado, mantendo o separador central na Boavista para convivência com automóveis.
  • A operação da segunda fase começa no final de fevereiro, com um período experimental gratuito em março; o serviço liga a Casa da Música, Praça do Império e Anémona.
  • Os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) podem ser aplicados até ao dia 31 de agosto.
  • A fase período de implementação mantém a integração entre o metrobus e o tráfego rodoviário, celebrado com a nova gestão municipal e a STCP.

A segunda fase do metrobus do Porto deverá ficar pronta em agosto, ligando a Avenida Marechal Gomes da Costa à Anémona. A obra completa a fase anterior, encerrada em 2024, e surge após a assinatura do memorando de operação da primeira fase (Casa da Música – Império). O uso de fundos PRR tem limite até 31 de agosto.

Durante a conferência de imprensa, o presidente da Metro do Porto, Emídio Gomes, confirmou o enquadramento financeiro com os fundos comunitários, respeitando o teto do PRR. O objetivo é ampliar o serviço com melhorias urbanísticas na área.

Em termos de alterações, a avenida Boavista manterá o separador central junto ao Parque da Cidade, mas o corredor poderá ser alargado. A circulação passará a ocorrer com os autocarros partilhando a via com automóveis, mantendo o traçado atual.

Segundo o presidente da Câmara do Porto, o corredor central poderá ter maior extensão, até ao cruzamento de Antunes-Guimarães. Os passos seguintes visam preservar o enquadramento paisagístico existente, com ciclovia e espaço pedonal já usados pela população.

Pedro Duarte sublinhou que a zona não ficará apenas mantida, mas expandida. A visão é criar um espaço mais conviviale, vocacionado para uso familiar, mantendo a qualidade do espaço público junto do Parque da Cidade.

Relativamente à fase 1, que entra em operação em fevereiro, o autarca destacou um novo enquadramento paisagístico com espaços verdes adicionais. Contudo, admitiu que o impacto inicial será limitado pela urgência da implementação da segunda fase.

Sobre a integração entre o metrobus e o tráfego rodoviário, a administração mantém a expectativa de não penalizar a circulação. A zona menos crítica entre Antunes Guimarães e Castelo do Queijo deverá sofrer menor impacto com a via partilhada.

A operação do metrobus está prevista para arrancar no final de fevereiro, com um período experimental gratuito em março. O serviço terá, desde o início, a volta à rotunda da Boavista como ponto de início e fim.

As obras da primeira fase, entre a Casa da Música e a Praça do Império, ficaram concluídas em 2024. A segunda fase, interrompida pela mudança de gestão, retomou em novembro na Avenida da Boavista, entre o Colégio do Rosário e a Fonte da Moura.

O metrobus do Porto é um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música, a Praça do Império e a Anémona, com tempos estimados de 12 a 17 minutos entre os pontos. O custo total do equipamento e da energia ronda os 29,5 milhões de euros, enquanto a empreitada total se aproxima dos 76 milhões.

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