- Vários camionistas portugueses ficaram presos em autoestradas de França devido à greve de agricultores, com receio de não regressarem a casa para o Natal.
- José Almeida, motorista com trinta anos de experiência, já viveu situação semelhante e diz que as greves estão a afetar o dia a dia dos motoristas em França.
- A Euro Ariz, empresa de Marco de Canaveses, tem três motoristas retidos; a gerente Manuela Teixeira diz que há centenas de camionistas portugueses afetados e que o regresso para o Natal depende do desfecho da greve.
- Os agricultores bloqueiam várias autoestradas francesas para protestar contra o abate de gado doente, em resposta a uma política de saúde animal.
- França rejeitou um acordo UE-Mercosul, que previa a redução gradual de tarifas ao longo de quinze anos, envolvendo um mercado de quarenta e oito milhões de pessoas e cerca de um quarto do PIB mundial.
Vários camionistas portugueses permanecem presos nas autoestradas de França devido à greve dos agricultores, desde pelo menos terça-feira. A disruption impede o regresso a casa a tempo do Natal, num cenário já recorrente em situações semelhantes.
Um dos afetados é José Almeida, motorista com 30 anos de profissão, que trabalha para a Euro Ariz, empresa de Marco de Canaveses. Ele encontra-se retido numa via francesa sem perspetivas de retomar o caminho nos próximos dias.
A gerente da Euro Ariz, Manuela Teixeira, confirmou ao Correio da Manhã que três motoristas da empresa estão impedidos de regressar. Ela alerta para que existem centenas de camionistas portugueses a sentir o impacto da greve, com duração prevista até sexta-feira.
Contexto das paralisações
Os agricultores franceses bloqueiam várias autoestradas em protesto contra o abate de gado doente, em resposta a uma epidemia de dermatite contagiosa que levou a uma política de saúde animal de abate.
Repercussões políticas e económicas
A greve ocorre num contexto de tensões entre o governo francês e o setor agrícola, reforçando a instabilidade na circulação de mercadorias entre França e outros países da UE.
Perspetivas crisântemas
As greves dificultam o retorno ao país de origem, com a possibilidade de prolongamento do atraso caso se mantenham as ações de protesto, não havendo ainda confirmação de datas para a normalização da circulação.
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