- Gonçalo Valente, deputado do PSD eleito por Beja, entregou um requerimento na Assembleia da República para audições do presidente da CCDR Alentejo, do secretário de Estado das Infraestruturas e do presidente das Infraestruturas de Portugal.
- A iniciativa surge na sequência da reestruturação do financiamento da modernização da Linha Ferroviária Casa Branca–Beja.
- O objectivo é apurar, com transparência, as responsabilidades de todos os envolvidos no processo e avaliar o impacto regional.
- A CCDR Alentejo reduziu o investimento previsto de 80 milhões de euros para 20 milhões, gerando contestação no Baixo Alentejo e adiamentos na obra.
- O deputado ressalva que a região não pode ficar prejudicada por decisões consideradas incompreensíveis e defende que o Baixo Alentejo merece respeito e segurança no futuro da infraestrutura.
A redução do investimento para a modernização da Linha Ferroviária Casa Branca–Beja, entre 80 milhões e 20 milhões de euros, tem gerado contestação no Baixo Alentejo. A mudança, anunciada pela CCDR Alentejo, ameaça atrasos na obra e levanta preocupações sobre o desenvolvimento regional.
O anúncio gerou reação entre autoridades locais e deputados da região, que defendem que a infraestrutura é essencial para a competitividade económica do Baixo Alentejo. O impacto financeiro e os prazos passaram a dominar o debate público sobre o projeto.
Audição para apurar responsabilidades
O deputado social-democrata eleito por Beja, Gonçalo Valente, entregou na Assembleia da República um requerimento para a audição do presidente da CCDR Alentejo, do secretário de Estado das Infraestruturas e do presidente das Infraestruturas de Portugal. O objetivo é apurar responsabilidades de forma transparente.
Valente sustenta que a redução do financiamento condiciona o desenvolvimento da região e os prazos de conclusão da obra. O parlamentar afirma que a região não pode ficar prejudicada por decisões administrativas, passando a exigir avaliação clara e responsabilidades.
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