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Atrasos no tráfego aéreo na Europa duplicaram na última década

Atrasos no controlo de tráfego aéreo na Europa duplicaram na última década; 38% ocorreram em julho–agosto de 2024, com prejuízos estimados em 16,1 mil milhões de euros

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  • Atrasos no controlo de tráfego aéreo na Europa duplicaram na última década.
  • Cerca de setenta por cento das causas devem-se a limitações de capacidade e à falta de pessoal; em 2024, 38% das perturbações ocorreram em julho e agosto.
  • Os atrasos na gestão do fluxo de aviões aumentaram 114% entre 2015 e 2024, frente a um crescimento de voos de 6,7%.
  • França e Alemanha respondem por mais de cinquenta por cento de todos os atrasos; a NAV Portugal surge entre as melhores gestoras.
  • A IATA estima um prejuízo de 16,1 mil milhões de euros para passageiros e companhias, com cerca de 1,1 mil milhões de passageiros afetados ao longo dos nove anos analisados.

O atraso no controlo de tráfego aéreo na Europa duplicou nos últimos dez anos, segundo a IATA. Em 2024, 38% das perturbações ocorreram nos meses de julho e agosto, apontando para sazonalidade na capacidade disponível. As causas principais são a limitação de espaço aéreo e a falta de pessoal.

Entre 2015 e 2024, os atrasos na gestão do fluxo entre aviões subiram 114%, muito acima do crescimento do número de voos, que foi de 6,7%. França (DSNA) e Alemanha (DFS) respondem por mais de metade dos atrasos. A NAV Portugal figura entre as melhores gestoras.

Ao todo, durante nove anos analisados, cerca de 1,1 mil milhões de passageiros foram atingidos por atrasos em 7,2 milhões de voos. O prejuízo estimado atinge 16,1 mil milhões de euros, considerando custos para companhias e tempo perdido pelos clientes. Interrupções por mau tempo ou greve não foram incluídas.

Perspetivas para 2025

A IATA aponta que 2024 teve um desempenho muito negativo, mas prevê pequena melhoria em 2025, sem alterar significativamente a tendência de longo prazo. O diretor-geral Willie Walsh sublinha a necessidade de soluções estruturais para a Europa. A associação reúne 144 membros na Europa continental e 92 na União Europeia.

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