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UE recua no fim dos motores de combustão

CE pode adiar até 2040 a eliminação de motores a combustão, desde que sejam elétrificados e alimentados por biocombustíveis avançados com CO₂ capturado e aço verde

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Audi Q3 Sportback, modelo híbrido disponível em Portugal a partir de outubro
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  • A Comissão Europeia pode alterar as regras da transição para além dos combustíveis fósseis, com decisão esperada na próxima semana.
  • Em vez de terminar em 2035, pode permitir que motores de combustão permaneçam em automóveis novos até 2040, desde que integrem sistemas elétricos.
  • Veículos híbridos plug-in e com extensor de autonomia podem continuar a sair das fábricas, sem necessidade de eliminar por completo os motores a combustão.
  • A continuidade depende do uso de biocombustíveis avançados, de e-combustíveis com CO₂ capturado, de energia renovável e de aço verde na produção.
  • A mudança ocorre sob pressão de Alemanha, Itália e Polónia, que tem relatado impactos na indústria europeia, segundo a Bloomberg.

A Comissão Europeia está a analisar alterações à transição do setor automóvel para além dos combustíveis fósseis, com a meta original de eliminar os motores de combustão interna até 2035. A decisão final deverá sair na próxima semana, no âmbito da resposta a pressões de Estados-membros.

A ideia é manter motores a combustão apenas se forem integrados com sistemas elétrificados e alimentados por biocombustíveis avançados, e-combustíveis com CO2 capturado e energia renovável, além de aço verde. O objetivo é reduzir emissões sem comprometer a indústria europeia.

A informação é avançada pela Bloomberg, que cita fontes próximas do processo. Países como Alemanha, Itália e Polónia alertaram para o impacto na indústria caso a linha seja mantida apenas para 2035. O debate acompanha impactos industriais, tecnológicos e climáticos na União.

Possível prorrogação até 2040

Caso se confirme a prorrogação, os motores de combustão poderiam continuar a equipar carros novos até 2040, desde que cumpram novas condições. A produção de veículos híbridos plug-in também pode ganhar atuação mais prolongada nas estradas.

Para manter a viabilidade, os motores teriam de funcionar com biocombustíveis avançados e com combustíveis eletrônicos que utilizem CO2 capturado. A produção exigiria aço verde e eletricidade de fontes renováveis, alinhando-se a metas climáticas e de descarbonização.

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