- Proposta de separar as travessias rodoviária e ferroviária sobre o Douro no âmbito da linha de alta velocidade Porto–Lisboa, com o consórcio AVAN Norte a apresentar um traçado com duas pontes distintas.
- Demolições previstas somam 136 em Gaia e no Porto (109 habitações e 27 empresas) devido ao novo traçado e à menor tantos de tunelização.
- Consulta pública RECAPE do troço Porto–Oiã recebeu 259 participações.
- Gaia em Santo Ovídio mantém ligação a duas linhas de metro; o traçado apresenta menos tunelização (6,3 quilómetros) do que o estimado no estudo prévio (11,4 quilómetros).
- Prazos projetados: primeira fase Porto–Soure até 2030, segunda Porto–Carregado até 2032, com ligação a Lisboa via Linha do Norte; a ligação Porto–Vigo está prevista para 2032.
O presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte, Bento Aires, pediu esta sexta-feira que se abdique da travessia rodoviária prevista entre Porto e Gaia, em favor do avanço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa. A ideia é separar a ponte rodoviária da ponte ferroviária.
A proposta faz parte do traçado apresentado pelo consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto). O objetivo é manter a prioridade à execução da linha de alta velocidade, com ligação da estação Gaia em Santo Ovídio à rede de metro.
Separação de pontes e impactos
O traçado prevê menos tunelização (6,3 km) face ao Estudo Prévio (11,4 km), o que implica alterações significativas na superfície. Estão previstas 136 demolições em Gaia e no Porto, incluindo 109 habitações e 27 empresas, segundo a Lusa.
A consulta pública RECAPE do troço Porto-Oiã gerou 259 participações. A obra mantém a ligação entre Porto e Oiã, com conclusão prevista da primeira fase Porto-Soure em 2030 e Porto Vigo em 2032, conectando ao aeroporto e a Braga.