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França condena dois iraquianos e um sudanês à prisão por naufrágio mortal

Em França, dois iraquianos e um sudanês são condenados a penas efetivas por organizar a travessia de cerca de sessenta migrantes num barco furado no Canal da Mancha, com três mortos; um quarto suspeito permanece foragido

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Notícias ao Minuto
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  • Dois iraquianos (40+? Não, idades 46 e 32) e um sudanês foram condenados em Boulogne-sur-Mer, França, pela morte de três migrantes no naufrágio do Canal da Mancha em novembro de 2023.
  • Os iraquianos receberam penas de sete e cinco anos de prisão, respetivamente, por organizarem a partida de cerca de 60 pessoas num barco insuflável, furado e superlotado.
  • O terceiro arguido, um sudanês de 27 anos, foi condenado a dois anos e meio de prisão; alegou ter comandado a embarcação e recebeu 500 euros pela travessia (em vez de 1.500 euros).
  • A defesa contestou a caracterização do caso, enquanto a acusação baseou as provas em telemóveis, depoimentos de sobreviventes e fotografias das vítimas de etíopes e eritreus.
  • Um quarto suspeito continua foragido; o naufrágio ocorreu perto de Equihen-Plage, no Pas-de-Calais, e vitimou dois homens etíopes e um eritreu.

Em Boulogne-sur-Mer, França, dois iraquianos e um sudanês foram condenados a penas de prisão efetiva por organização da partida de cerca de 60 pessoas a bordo de uma embarcação furada, no naufrágio do Canal da Mancha de novembro de 2023. O acidente causou três mortos enquanto migrantes tentavam chegar à Inglaterra.

As vítimas divulgadas eram dois etíopes e um eritreu. O tribunal considerou que o barco insuflável estava superlotado e era defeituoso, levando ao naufrágio perto de Equihen-Plage, no Pas-de-Calais. A decisão baseou-se em telemóveis, testemunhos e imagens apresentadas pela acusação.

Quatro suspeitos foram inicialmente responsáveis; o quarto permanece foragido. O sudanês, de 27 anos, reconheceu ter comandado a embarcação, admitindo ter aceitado pagar apenas 500 euros pela travessia. A procuradora pediu três anos de prisão para cada iraquiano, e três para o sudanês, por conhecimento do risco.

Condenações

Durante o julgamento no tribunal de Boulogne-sur-Mer, os dois iraquianos, com 46 e 32 anos, negaram ligação ao tráfico de migrantes. A defesa contestou a atribuição de funções entre condutores e passadores, alegando criminalização do exílio.

Detalhes do caso

Os sobreviventes relataram que o barco perdeu ar rapidamente e faltavam coletes salva-vidas. A embarcação virou-se poucos minutos após a partida. Foi emitido um mandado de detenção internacional para o quarto suspeito, dirigido às autoridades britânicas.

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