- Nesta quinta-feira, 11 de dezembro, realizou-se a greve geral na Madeira, com forte adesão e encerramento de dezenas de escolas, operando apenas no mínimo nos serviços essenciais.
- O PCP Madeira saudou a mobilização e afirmou que foi a maior jornada de luta das últimas décadas, contribuindo para derrubar o pacote laboral defendido pelo Governo da República (PSD/CDS), com apoio do Chega e da Iniciativa Liberal.
- A paralisação afetou o sector público, privado e social, com serviços essenciais a funcionar apenas nos mínimos; destacaram-se impactos na saúde, transportes, aeroportos, hotelaria e comunicação social, entre outros, com a adesão do CARAM de 22%.
- O PCP destacou a organização do movimento sindical unitário, referindo tentativas de boicote por parte do patronato e do governo regional, e afirmou que os trabalhadores estiveram à altura.
- A greve incluiu uma manifestação junto à Assembleia Legislativa e o PCP sublinhou a importância dos trabalhadores na vida económica e social, mantendo-se solidário com quem combate o pacote laboral.
Nesta quinta-feira, 11 de dezembro, realizou-se na Madeira uma greve geral de forte adesão. Ao longo da região, dezenas de escolas encerraram e muitos serviços funcionaram apenas com os mínimos. O movimento, considerado pela direcção do PCP da Madeira como a maior jornada de luta das últimas décadas, teve como alvo o pacote laboral defendido pelo Governo da República com o apoio de partidos da oposição.
Os trabalhadores aderiram de forma expressiva, do setor público ao privado, passando pelo setor social. Houve impactos relevantes na saúde, transportes, aeroportos, hotelaria e comunicação social. Na CARAM, a adesão chegou aos 22%, registando paralisações significativas em várias unidades da região.
Reação e leitura do movimento
O PCP Madeira saudou a mobilização, afirmando que os trabalhadores demonstraram força, determinação e unidade na defesa dos seus direitos. O partido destacou o papel do movimento sindical unitário na organização da greve, referindo-se à manifestação junto à Assembleia Legislativa.
Segundo o PCP, houve tentativas do patronato e do Governo Regional para boicotar o direito à greve, mas os trabalhadores responderam com uma participação ampla. A organização considerar a greve como etapa decisiva na luta contra o pacote laboral do Governo PSD/CDS, apoiado pelo Chega e pela Iniciativa Liberal.
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