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Turismo, hotelaria e restauração antecipam elevado impacto indireto

Greve geral de 11 de dezembro é considerada prematura pelo setor de hotelaria e restauração; impactos indiretos destacados nos transportes e cantinas das escolas

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Diário de Notícias da Madeira
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  • Associações da hotelaria e da restauração, alinhadas com a confederação do turismo, consideram a greve geral prematura durante a negociação laboral e antecipam impacto indireto no setor.
  • A greve geral foi convocada pela CGTP e pela UGT para 11 de dezembro em resposta ao anteprojeto de lei da reforma laboral apresentado pelo Governo PSD/CDS-PP.
  • A vice-presidente executiva da Associação de Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira, diz que o impacto indireto será grande, afetando transportes, escolas e serviços públicos e privados ligados à contratação coletiva.
  • O setor dos transportes públicos urbanos deverá ser fortemente afetado, com serviços mínimos assegurados em alguns meios de transporte, como comboios, autocarros, barcos, Metro Mondego e Metro do Porto.
  • A adesão no setor hoteleiro é prevista como baixa; AHRESP e CT Portugal consideram a greve despropositada e extemporânea, alertando para impactos na imagem e funcionamento do turismo.

A greve geral, convocada para 11 de dezembro pela CGTP e pela UGT, surge em resposta ao anteprojeto de lei da reforma laboral apresentado pelo Governo PSD/CDS-PP. Organizações da hotelaria afirmam que o protesto é prematuro e desproporcionado, dado que a negociação está em curso, e tem impactos indiretos sobre o setor.

As associações da hotelaria e da restauração, alinhadas com a confederação do turismo, afirmam que os efeitos não serão diretos, mas indiretos, através de setores como transportes e serviços públicos. O objetivo é manter a atividade estável durante o período conturbado.

A AHRESP e a CTP consideram a greve despropositada e extemporânea, apontando que o país precisa de confiança e continuidade económica. Reiteram que os transportes públicos devem manter serviços mínimos para minimizar perturbações na população.

Reações setoriais

O setor dos transportes é apontado como o mais afetado pela paralisação, com serviços mínimos garantidos para comboios, autocarros e outros meios. O Metro Mondego e o Metro do Porto podem sofrer interrupções pontuais. A hotelaria ressalva que a adesão direta tende a ser baixa, mas os impactos indiretos são relevantes.

Francisco Calheiros, presidente da CTP, destaca que, apesar de esperarem pouca adesão direta, os efeitos indiretos podem ser significativos para as empresas do turismo. Ana Jacinto, da AHRESP, reforça que a restauração das cantinas escolares é o ponto crítico, onde se exigem serviços mínimos.

Entidades ligadas ao turismo defendem que a reforma laboral, designada Trabalho XXI, altera mais de uma centena de artigos, incluindo áreas de despedimento, parentalidade e prazos contratuais, e que o debate deve seguir os canais de concertação social.

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